A celebração da Páscoa continua a ter a mesma importância?

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Acima de tudo, os cidadãos sublinham a importância de reunir toda a família, independentemente das tradições que mantêm

> Cidadãos dizem manter as tradições com que cresceram

Nesta época de quaresma, a Azeméis TV/FM saiu às ruas de Oliveira de Azeméis para falar com os cidadãos sobre as tradições que mantêm e a importância que ainda atribuem às comemorações da Semana Santa e da Páscoa. Acima de tudo, os transeuntes sublinham a importância de reunir toda a família, independentemente dos serviços religiosos a que assistem e dos pratos que colocam em cima da mesa.

“Costumo receber o Senhor em casa e ir às cerimónias religiosas, desde quinta-feira a domingo. Fui educada na religião católica praticante, mas houve uma altura da minha vida, quando era mais jovem, em que deixei de celebrar. Há algum tempo retomei e sinto-me bem na igreja, celebro com gosto. Fazemos o almoço de família: um assado normal, não tem que ser cabrito nem leitão, mas temos sempre o pão de ló. O importante é reunir a família”
Maria Nogueira, 51 anos, Salreu, Estarreja

 

“Sempre celebrei a Páscoa e abro sempre a casa para receber a cruz. Juntamos sempre a família para o almoço, sou católica praticante e fui educada dessa forma. É importante para quem tem fé, mas sou muito de respeitar as tradições de todas as pessoas. Isto é uma tradição minha, traz-me felicidade e gosto. Geralmente comemos cabrito, regueifa e o pão de ló não pode falhar”
Adélia Neto, 58 anos, Loureiro, Oliveira de Azeméis

 

“Acredito que nas religiões de crença católica as celebrações devem ser bastante parecidas. No meu caso, a gente não tem esse hábito de receber o padre em casa. Fazemos uma coisa mais tranquila, claro que é um dia especial, mas não tem nenhum costume padrão. É um dia para passar com a família e lembrar do Senhor Jesus Cristo”
Filipe Rocha, 19 anos, residente em Travanca e natural do Brasil

 

“Celebro toda a Semana Santa. Para mim é muito importante, porque é uma maneira de Cristo vir ao nosso encontro. Agora vivo em Ovar e na cidade é diferente: nos apartamentos quase ninguém abre a porta para beijar o Senhor. Na aldeia, em casa da minha mãe, reunia-se toda a família e comíamos cabrito”
Rosa Maria Lopes, 62 anos, natural de São Martinho da Gândara e residente em Ovar
 

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