Autarquia está alerta para efluentes industriais

Cesar

A chegada de efluentes com características físico-químicas indevidas continua a ser registada nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), causando “graves prejuízos ao sistema de tratamento aí implementado”, segundo um comunicado da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. enviado à redação do Correio de Azeméis. Neste sentido, a autarquia oliveirense acompanhou, na semana anterior, a Associação de Municípios Terras Santa Maria (AMTSM) para verificar a recolha de amostras de efluentes industriais do concelho. De forma a fiscalizar as águas residuais com estas características detetadas pela ETAR, a AMTSM encontra-se a proceder à identificação dos resíduos industriais para detetar irregularidades que são lançadas na rede e, também, para encontrar formas de melhorar o funcionamento do sistema de tratamento. A visita da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis às instalações aconteceu com o intuito de perceber as debilidades do sistema, assim como para verificar quais são as situações em que se devem reforçar as ações de monitorização da qualidade do efluente. Isto porque um dos fatores que influencia o desempenho da ETAR tem a ver com a qualidade dos efluentes que lá chegam para tratamento e, por isso, a necessidade de reforçar a devida fiscalização, segundo a AMTSM. Ana Soares   BE advertiu para descargas poluentes No dia 24 de fevereiro, foi registada uma descarga poluente numa linha de água junto à zona industrial de Cesar, que foi reportada pelo Bloco de Esquerda. O partido, em comunicado, exige uma “intervenção por parte das autoridades para acabar com descargas poluentes” e acrescenta que se confirma a necessidade de limpar as linhas de água no concelho, para melhor deteção da origem dos efluentes. Consideram “necessário dotar o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente de O. Azeméis de mais meios humanos e logísticos”. “Em pleno século XXI, torna-se incompreensível que ainda ocorram atentados ambientais como o que sucedeu nestas linhas de águas de Cesar”, afirmou, ao descrever a descarga como “uma espécie de pasta escura e pegajosa”, que pode ser vista num vídeo também partilhado pela Quercus de Aveiro na rede social de Facebook. O núcleo da Quercus partilhou ainda um outro vídeo do mesmo local já mais limpo, mas afirmam ter havido “uma tentativa de retirar os resíduos e esconder a pasta escura acumulada” e que as descargas continuam a ocorrer abundantemente, segundo denunciaram.

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