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Correio de Azeméis

23 Sep 2025

BE propõe Plano Municipal de resposta a emergências sociais

Autárquicas 2025

Sara F. Costa critica a ausência de resposta por parte do executivo municipal ao encerramento da empresa de Pindelo

> Na sequência do caso da fábrica YFF II

A candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara de Oliveira de Azeméis defende a criação urgente de um Plano Municipal de Resposta Rápida para Emergências Sociais, apontando o caso da fábrica YFF II, em Pindelo, como exemplo das falhas estruturais da autarquia.

O encerramento abrupto da fábrica YFF II, em Pindelo, durante as férias de verão, deixou cerca de 80 trabalhadoras e trabalhadores da indústria do calçado sem salários, documentos ou apoios imediatos. Para o Bloco de Esquerda, a situação expôs falhas graves da autarquia e demonstra a necessidade de uma estratégia municipal eficaz.
“A tragédia social causada pelo encerramento da fábrica YFF II em Pindelo mostrou aquilo que já sabíamos: o que existe hoje nos regulamentos municipais não serve para responder a emergências reais. Os trabalhadores ficaram sem salários, sem documentos, sem acesso imediato a apoios — e a Câmara não foi capaz de dar qualquer resposta”, afirmou Sara F. Costa, candidata do Bloco à Câmara Municipal.
A proposta do partido surge no seguimento direto deste caso, que expôs a ausência de reação institucional imediata da autarquia e tornou visível uma falha estrutural na proteção social local. O Bloco defende que é preciso garantir uma resposta em menos de 72 horas após qualquer sinal de colapso social, com equipas técnicas preparadas para agir. O plano prevê igualmente a criação de uma linha de emergência social para trabalhadores afetados por falências, abusos laborais ou despejos, a constituição de um fundo municipal de resposta rápida para apoiar financeiramente as famílias até que os mecanismos nacionais entrem em funcionamento e a celebração de protocolos locais com a Segurança Social, ACT, IEFP e IPSS, para assegurar acesso rápido a apoios e reconversão profissional.
“Não podemos ter regulamentos que tratam emergências como se fossem meros processos administrativos. Falhou-se aos trabalhadores de Pindelo, e continuaremos a falhar se não mudarmos de estratégia”, reforçou Sara F. Costa.
O Bloco lembra ainda que a crise industrial no concelho, particularmente no setor do calçado, não é nova nem pontual, e que os instrumentos de apoio têm de refletir a realidade de centenas de pessoas que vivem no limiar da estabilidade. O partido compromete-se a integrar esta proposta no seu programa autárquico e a avançar com iniciativas formais em Assembleia Municipal para garantir que, nas suas palavras, a Câmara Municipal não continue a virar as costas aos problemas sociais mais graves do concelho.
 

"A tragédia social causada pelo encerramento da fábrica YFF II em Pindelo mostrou (...) que o que existe hoje nos regulamentos municipais não serve para responder a emergências reais"

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