16 Apr 2025
O cabrito assado no forno destaca-se nesta época festiva, junto do leitão, bacalhau ou vitela assada.
> Restaurantes oliveirenses ajudam a perpetuar a tradição
Leitão, bacalhau ou vitela assada são alguns dos pratos mais preparados e procurados nesta época festiva. Ainda assim, o cabrito assado no forno consegue ter uma maior procura entre os oliveirenses. O Correio de Azeméis falou com alguns gerentes de restaurantes do concelho que reiteraram estas percepções.
No restaurante D. Manuel, em São Roque, o prato elaborado especificamente para a Páscoa é o cabrito no forno. Já é hábito para o estabelecimento servir a iguaria aos fins de semana, mas nesta época festiva as doses multiplicam-se. “Ao domingo, temos sempre cabrito no forno na ementa, mas nesta data multiplicamos por muito as tiragens”, conta Hugo Gonçalves, proprietário e gerente, em entrevista ao Correio de Azeméis. Em média, nesta altura do ano, o D. Manuel faz, no mínimo, dez cabritos.
Desde o período pandémico que a procura de lugar na sala aumentou de forma significativa, mas os pedidos de take-away também são muitos no domingo de Páscoa. “Agora já se nota novamente os grandes grupos, quer ajuntamentos em casa, com as encomendas para take away, quer na sala: já tenho as duas salas completas”, dá conta Hugo Gonçalves.
Já o restaurante Brasão, em Santiago de Riba-Ul, tem estado fechado, desde janeiro, devido às obras de remodelação, mas o proprietário dá conta de que tenciona inaugurar o espaço esta semana. “Vamos ultimar as vendas para o Páscoa, que vão incluir pratos de bacalhau, polvo, vitela e cabrito, aqueles pratos mais emblemáticos que fazem parte desta altura do ano”, afirma António Sousa.
A sala do restaurante tem capacidade para cerca de 240 pessoas, mas o estabelecimento serve várias centenas de clientes também em regime take away. “Nesta altura, as pessoas vêm em grupos familiares e cozinhamos para cerca de mil clientes”, explica o proprietário.
Por sua vez, no Novo Milénio, localizado junto à zona industrial de Oliveira de Azeméis, a especialidade é a picanha e, apesar de não ser um prato típico deste dia, é o mais procurado na casa. “Ao almoço, no domingo de Páscoa, servimos à volta de 150 pessoas. Na sala, só mesmo com reserva, até porque é um dia em que enche sempre”, declara Hélder Silva, um dos proprietários.