> Carta ao diretor

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Exmo. Senhor Diretor do  JORNAL O CORREIO DE AZEMÉIS.
Publicou o prestigiado jornal, na edição 5040 de 14/01/2025, pág. 13, um texto relativo à freguesia de Fajões, com o título “APROVADO ORÇAMENTO DE 220 MIL EUROS “
Após a respetiva leitura como cidadão e Fajonense interessado na vida da terra que me viu nascer, merece-me o seguinte comentário:
Não é verdadeira a informação prestada pelo Presidente da Junta de Freguesia Óscar Teixeira aos leitores do CA, pois o orçamento aprovado na última sessão da Assembleia de Freguesia foi de 512.950,73 de EUROS, sendo 167735,48 para despesas correntes e 345215,25 para despesas de capital.
Senhor Presidente da Junta, os valores fazem parte do documento que a Junta de Freguesia aprovou em 10 de dezembro e os fez submeter à Assembleia de Freguesia, conforme documento que junto em anexo, os valores corretos para os leitores atentos, saberem da vida da autarquia.
Mais, quando diz que desceu o orçamento para 2025, face ao de 2024, pasme-se (376.371) quando deveria ter dito 367.371,96, por vocês aprovado.
Só para recordar os seus brilhantes sonhos, recordo-lhe a sua gestão: 2017: 15.352,34;  2018: orçamento) 170.928,00 e, realizou 138.983,66; 2019: 240.517,00;       159.389,03; 2020: 271.352,59; 167.137,40; 2021: 576.841,50; 195.908,10; 2022: 618.386,60; 360.168,22; 2023: 453.918,67; 246.904,74 (31/12/2023); 2024: 367.371,96; 2025: 512.950,73; Total orçam/ilusão: 3.211.637,05 1.287.935,39 que recebeu, falta os valores de 2024, até 31/12/2024.
Na DESPESA
2017:  14.147,13; 2018: ORÇAMENTO: 170.298,00; 131.032,70; 2019: 240.517,00; 160.059,34; 2020: 271.352,59; 154.697,42; 2021: 576.841,50; 189.181,39; 2022:         618.386,60; 360.168,22; 2023: 453.918,67;    246.904,74; 2024: 367.371,96; ?????????? abril/2025; 2025: 512.950,73; ??????????
Até dezembro de 2023 cujas contas já foram aprovadas, gastou 1.287.935,89 EUR, mais o valor do ano de 2024 que só em abril é que se sabe, acrescido do ano atual.
Comparado com o que se recebia, via estado e ou câmara, o senhor não tem obra marcante.
Tem sim obras que foram realizadas pela câmara municipal, caso da Escola Secundária, mas que o dinheiro para esse fim já estava firme desde 16/09/2016 e o caso de saneamento, cujo projeto é antigo e agora face aos acordos de parceria com a INDÁQUA, e Fundos foi possível realizar obra.
Freguesia é uma vergonha o estado em que se encontra.
Quando diz e aqui que, quando tomou posse herdou uma gestão que era a maior do concelho, foi infeliz na sua interpretação, sabe senhor Óscar Estrela, o que herdou, não era totalmente da minha responsabilidade, mas sim dos executivos que me antecederam e minha, mas os valores não são esses, como teima em referir.
As responsabilidades que herdou foram no valor de 196.445,38, mais o leasing 10 rendas do trator. Ora se não estava interessado em pagar o leasing de acordo com o contrato, renunciava ao mesmo.
Fico pasmado quando diz que era a junta mais endividada do concelho, aconselho-o a informar-se bem e, informe-se bem junto dos seus colegas.
Por último queria-lhe perguntar. 
É ou não verdade que recebeu € 28.000,00 devidamente aprovado e protocolado e que eram para gastar no polidesportivo e o senhor gastou no parque de estacionamento?
É ou não verdade que recebeu a verba de 1350,00 referente à comparticipação da câmara para o passeio sénior que se realizou em maio de 2017? E a verba de 550,00 de um alvará no cemitério?
E os valores que recebeu do IEFP, referente aos trabalhadores que trabalharam na junta no meu tempo e agora zero? E o valor referente à receita do IMI referente a 2017, saldo no Banco e em caixa.
Sobre as dívidas a fornecedores, deveria era dizer quanto gastou em advogados, por sinal a mesma que obrigou o meu executivo a pagar ao cêntimo e que agora é a advogada da junta, por teimosia em não chegar a acordo direto com os credores e onde poupou para dar o patrocínio forense como custo.

Fajões, 17 de janeiro de 2025
Jorge Fernando da Rocha Pinto Paiva,  ex-presidente da Junta de Fajões