Covema aposta na constante inovação

Atualmente, emprega 37 funcionários e gera uma faturação anual na ordem os quatro milhões de euros. Armando Gomes, um dos sócios fundadores, é hoje o único proprietário que assumiu o projeto passado quatro anos da sua criação. 
Está presente no mercado há quase 20 anos e procura sempre “aconselhar e apresentar soluções inovadoras e globais”. “O nosso parque industrial é composto por maquinaria com elevada precisão e qualidade, nomeadamente CNC’s com finalidade de realizar corte à medida, maquinação e orlagem. Conseguimos transformar madeira e derivados de madeira, adaptando o produto ao projeto que o cliente pretende, seja em pequenas ou grandes séries”, explicou o proprietário, Armando Gomes, em entrevista ao Correio de Azeméis. A sua produção é escoada para o mercado português, mas não só. O mercado, francófono europeu, inglês e angolano também faz parte da rota exportadora da Covema. Focada na criação de condições ideais de produção e com a ideia de investir num parque industrial capaz de responder às necessidades, a Covema instalou-se, em outubro de 2018, na AAE de Ul/Loureiro, através de apoios do Portugal 2020. Segundo Armando Gomes, as novas infraestruturas permitiram não só um crescimento produtivo, mas também se afirmaram como um importante passo na notoriedade da marca. O investimento no parque industrial da Covema exigiu, também, uma aposta na componente humana, tendo-se registado um crescimento de cerca de 75 por cento de trabalhadores face ao ano em que a empresa se estabeleceu em Loureiro.
A Covema é um “mundo” de produtos e serviços, que foca todo o seu trabalho na “satisfação do cliente”. Fabrica portas e módulos de cozinha, portas e módulos de roupeiros e mobiliário em fenólico - cacifos, cabines, baias, bancos e cabides. Para além disso, detém uma gama alargada de madeira e derivado, que engloba aglomerados, MDF’s, contraplacados, termolaminados, diversas espécies de Madeira, Compactos Fenólicos, portas em madeira, pavimentos, revestimentos, orlas e colas, entre outros. Por fim, apresentam o serviço de corte à medida, orlagem e maquinação.
 

ZI de Loureiro “tem tudo para ser um polo de atração”
Segundo Armando Gomes, a zona industrial de Loureiro, “tem tudo para ser um polo de atração de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento”, “pela sua localização, áreas e acessos previstos”. “A sua envolvência, que agrega acessos das principais autoestradas, permite às empresas estarem próximas dos grandes centros, facilitando expedições, comercialização e negociação. A par disto não deixa de ser uma zona industrial envolvida pela natureza e por uma zona rural, sendo por isso crucial que os acessos diretos sejam executados”, referiu, em declarações ao Correio de Azeméis.  No entanto, não deixou de enaltecer a “frustração” vivida nos últimos meses por aqueles que investiram na zona industrial devido ao atraso nas obras e devido à incapacidade de resposta das entidades competentes”.