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Correio de Azeméis

6 Jun 2022

Desagregação de freguesias: “Quem manda é a população”

Destaques Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal Concelho

EXECUTIVO QUER RESPEITAR TOTALMENTE A VONTADE DOS MUNÍCIPES

Questionado pela vereadora Carla Rodrigues (PSD) sobre o ponto se situação do processo de desagregação das freguesias, o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, referiu que qualquer decisão tomada será com base “na vontade das populações”.

A vereadora social democrata alertou para o facto de já estarmos em junho, e que o prazo “para iniciar o processo” termina no final de 2022. “Deve haver um impulso da autarquia para que as freguesias possam agir (…) As populações devem ser auscultadas e devem ser ouvidas pelos órgãos autárquicos eleitos. Tudo o que façamos deve ser com brevidade para que se cumpram os prazos”, referiu Carla Rodrigues (PSD). 
Em resposta, o edil oliveirense garantiu que já reuniu com os presidentes das uniões de freguesia, e que promoveu uma discussão “serena, ponderada e responsável”. “Aquilo que foi dito aos presidentes é que devem promover nos seus territórios uma discussão profunda, envolvendo a sociedade civil, as instituições e órgãos políticos da freguesia, para perceber qual é a vontade da população”, explicou Joaquim Jorge. O presidente da autarquia considera que, como defesa da desagregação, as populações invocam a “perda de identidade” das freguesias, mas, também, outra razão com a qual não concorda, a “ausência de investimento”. “Este executivo tem tido uma grande preocupação em promover investimentos para a coesão territorial”, referiu. “Não é verdade que termos uma freguesia isolada é uma garantia de que haja mais investimento”, acrescentou Joaquim Jorge. O presidente da autarquia garantiu que a decisão “nunca será indiferente à vontade da população”. “A população é que decide. Os eleitos locais têm a obrigação de respeitar isso”, disse. 

 

Noite branca já tem data: 17 de setembro
Dois anos depois, o regresso da Noite Branca vai mesmo acontecer. 17 de setembro é a data apontada pelo executivo camarário para a realização do evento que, este ano, vai ser um “eco evento”. O presidente da autarquia informou que os estabelecimentos comerciais terão autorização para funcionar até às seis da manhã do dia 18 de setembro, e que os participantes terão de consumir em copo próprio. No local, estará disponível para venda o “eco copo”. 

“Muito dificilmente teremos as piscinas municipais a funcionar neste ano letivo”
Questionado pelo vereador José Campos (PSD), o edil oliveirense, Joaquim Jorge, referiu que as obras das piscinas municipais já começaram. No entanto, “muito dificilmente” estarão a funcionar “neste ao letivo”. Segundo o presidente, a empreitada durará os meses de junho, julho e agosto, portanto, “o importante é começar a preparar o próximo ano letivo”. 

Concurso do Parque Urbano ficou deserto 
O concurso de cinco milhões lançado pela autarquia para a execução do projeto do Parque Urbano ficou deserto. O presidente do executivo, Joaquim Jorge, deu conta, em reunião de câmara público que iam proceder ao “redesenho do projeto” para lançá-lo novamente a concurso.  Este é mais um concurso que se junta ao leque de concursos, sistematicamente, têm ficado desertos no concelho de Oliveira de Azeméis. 

Autarquia quer requalificação do pavilhão d’ A NOZ’ e “devolvê-lo à comunidade”
Foi aprovada a reversão da parcela de terreno doada pelo município à Associação ‘A NOZ’. Depois de 2013 a câmara municipal ter doado à instituição um terreno, sem Nogueira do Cravo, com 7280 metros quadrados, para a construção de um pavilhão desportivo, o mesmo nunca teve conclusão. As obras estão paradas há mais de 10 anos devido a uma declaração de insolvência do empreiteiro e, portanto, o equipamento está a “degradar-se”. Uma vez que a ‘Noz’ não tem condições financeiras para a sua conclusão, o executivo camarário pretende “acabar a requalificação do edifício” e “devolvê-lo à comunidade”. “Ninguém fica agradado por termos um equipamento que faz muita falta àquela região do concelho por acabar há tantos anos, numa zona de grande qualidade habitacional”, explicou Joaquim Jorge. 
Questionado pelo vereador José Campos (PSD) sobre o “relevante esforço financeiro” que a obra acarretará para a autarquia, o presidente do executivo garantiu que “vai criar todas as condições para que o pavilhão seja concluído”. 

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