“É aquela espinha que eu trago atravessada na garganta”

Conforme confirmou o autarca cesarense em entrevista à Azeméis TV/FM, este posto da GNR de Cesar, é “aquela espinha que eu trago espetada na garganta”.
“No primeiro mandato, o objetivo da GNR era fechar o posto. Tive propostas de pôr aqui uma sala na junta de freguesia e a GNR colocar aqui um agente a tomar conta das queixas. Nunca aceitei isso, e pus-me em campo juntamente com os presidentes de junta da área de intervenção da GNR de Cesar, a Câmara Municipal de Arouca e a Câmara Municipal Oliveira de Azeméis. Todos juntos, fizemos uma exposição, assinada por todos, e daí houve a reversão da ideia de fechar o posto”, começou por referir Augusto Moreira à Azeméis TV/FM.
Um terreno situado junto ao Estádio do Mergulhão vai permitir à Guarda Nacional Republicana construir o novo posto em Cesar, num investimento de 1,075 milhões de euros.

“Se fechar não volta para aqui”
Uma das certezas do presidente da Junta de Freguesia de Cesar no que diz respeito ao posto de GNR da freguesia é que “se fechar, não volta para aqui [para Cesar]”. 
De acordo com Augusto Moreira, o executivo cesarense tem, ao longo destes 12 anos de mandato, feito de tudo “para manter este posto a funcionar”, com o mesmo a considerar que “no momento em que eles fecharem este posto e for para outro lado, nunca mais vem para Cesar”. 
Com o projeto de construção do novo posto atualmente no Ministério da Administração Interna (MAI), o autarca cesarense afirmou que “todos os anos, gastamos muito dinheiro [no posto]” de forma a que os agentes consigam “fazer o trabalho deles. Inclusive, quando eles não tinham uma única viatura, a junta de freguesia deu uma viatura à GNR de Cesar”, viatura essa que tinha sido cedida à junta de freguesia por um cesarense anónimo, conforme revelou Augusto Moreira à Azeméis TV/FM.

“Acho que era o prémiozinho que gostava de ter”
Com o mandato a terminar no final do mês de setembro, um dos ‘sonhos’ do autarca cesarense era que “durante este mandato se iniciasse a obra, ou, pelo menos, que viesse autorização para o seu início”. 
Neste momento o projeto está há algum tempo nas mãos do MAI, algo que Augusto Moreira considera “bom sinal de não ter sido devolvido”.