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Correio de Azeméis

27 Jan 2025

“É um dever de qualquer cidadão desenvolver a sua terra”

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José Ribeiro, sócio-gerente da Equiproin (à drt. na foto) e Nuno Pinho (à esq. na foto), responsável comercial e planeamento da Equiproin estiveram nos estúdios da Azeméis TV/FM.

> Empresa osselense, Equiproin, foi a convidada para o ‘ADN Oliveirense’

Em mais um programa ‘ADN Oliveirense’, recebemos em estúdio José Ribeiro, sócio-gerente da Equiproin e Nuno Pinho, responsável comercial e planeamento da Equiproin. 
Fundada em 1995, a empresa sediada na Zona Industrial de Vermoim, Ossela, a Equiproin conta atualmente com cerca de 40 pessoas empregadas tendo, em plena pandemia, apresentado um crescimento de cerca de 20%.

 

A Equiproin
“A Equiproin nasceu de uma vontade. Eu estive 12 anos emigrado na Venezuela. Quando regressei em 1990, a ideia era fazer umas pequenas coisas. Começámos a trabalhar, agarrámos o gosto às coisas, entretanto o Nuno na altura andava a estudar, depois chegou uma altura que entendeu que queria parar um bocadinho por ali e começou a trabalhar comigo. Desde essa data que cá está. Hoje tem um papel muito importante na empresa. A Equiproin iniciou atividade a 01 de janeiro 1995. Nessa altura ainda trabalhava numa das instalações precárias que eram debaixo de casa. Depois procurámos um terreno na zona industrial, fizemos o primeiro pavilhão, mudámos para esse pavilhão em agosto de 2020 e fizemos o segundo pavilhão já há uns anos. Estamos, neste momento, com um projeto para fazer um novo pavilhão que sozinho é maior do que os outros dois juntos”
José Manuel Ribeiro da Silva, sócio-gerente

Pouco aproveitamento das ZI’s. “Acho que a câmara não consegue aproveitar uma zona industrial que temos ali em Ossela, a um ou dois km’s de uma rotunda de uma autoestrada[A32], que não tem acessos. Quando eu falo ali em Ossela, falo, por exemplo, em Loureiro, igual. Tem ali uma zona industrial incrível e não tem um acesso em condições à variante, que passa ali mesmo ao lado. (...) Ainda há pouco tempo tirámos um reservatório com 4,5m de diâmetro e 17m de comprido, em que numa curva meteram os fios abaixo. Ficou a empresa, o café e uma casa sem eletricidade. É um caos, porque não temos um acesso em condições. Eu se quiser investir em Oliveira de Azeméis, se for à zona industrial de Vermoin, não interessa porque não tenho acessos. E acho que quem quer investir, se pensar duas vezes, não vai investir em nenhuma das zonas industriais que nós temos porque não tem depois acessibilidades”
Nuno Pinho, responsável comercial e planeamento da Equiproin

O gosto por desenvolver a terra. “Sempre tive a intenção de: se construir, vou construir na minha terra, na minha freguesia, que é Ossela. Só que tenho pago bem pago essa aventura, porque não há condições. Os terrenos são caros, as acessibilidades são péssimas, temos imensas dificuldades. Às vezes tirar equipamentos de lá para fora…mas o gosto pela terra paga-se caro, neste caso está-se a pagar caro. Acho que é um dever de qualquer cidadão desenvolver a sua terra”
José Manuel Ribeiro da Silva, sócio-gerente

Clientes que são amigos. “Acho que a grande vantagem da Equiproin é nós termos uma relação muito próxima com o cliente. Os nossos clientes são nossos amigos. Temos relação ao fim de semana, durante a semana, convivemos, torna-se uma relação de amizade”
Nuno Pinho, responsável comercial e planeamento da Equiproin

Pai e filho complementam-se. “Acho que nós nos completamos porque eu posso ser um bom comercial, mas também preciso uma boa gestão. Acho que estamos os dois bem situados, cada um na sua parte, mas acho que nos completámos muito bem”
Nuno Pinho, responsável comercial e planeamento da Equiproin

Mão de obra é importante, mas tecnologia também. “A ideia é investir em máquinas. Não quer dizer que a mão de obra não é muito importante. É, mas se formos a fabricar só com mão de obra, é melhor estar parado. Temos que ter maquinaria à altura para podermos produzir em grande capacidade. Evidentemente que a mão de obra tem o lugar dela, mas temos que ter tecnologia”
José Manuel Ribeiro da Silva, sócio-gerente

“As grandes máquinas precisam da mão humana”. “Eu comecei a trabalhar no aço inoxidável em 1965. Já naquela altura havia uma preocupação que tínhamos que acabar com os martelos na chapa inox. Mas 65 anos depois ainda se usa martelos. E muita coisa mudou, muita tecnologia, muita máquina, muita forma de trabalhar foi modificada, mas ainda continua a ser preciso o martelo. Ou seja, eu já há muitos anos que ouço dizer que a mão humana vai deixar de ser útil, mas ainda hoje as grandes máquinas precisam da mão humana”
José Manuel Ribeiro da Silva, sócio-gerente

Maior produção é para o setor vinícola. “Nós temos clientes desde Melgaço até ao Algarve. Neste momento fornecemos os maiores produtores de vinho em Portugal.(…) Já entrámos na indústria da alimentação, do leite, da farmacêutica, estamos na cerveja, mas como temos muito trabalho na área vinícola, depois acaba por não nos sobrar tempo para procurar outras áreas também”
Nuno Pinho, responsável comercial e planeamento da Equiproin

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