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Correio de Azeméis

30 May 2022

Empresários dizem que ZI de Fajões é uma “nódoa negra”

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EMPRESÁRIOS PONDERAM HIPÓTESE DE SAIR DO CONCELHO

O Correio de Azeméis continua empenhado em dar voz aos empresários que têm, nos últimos anos, “desesperado” com o estado “lastimável” em que se encontram algumas zonas industriais do concelho. Desta vez, Fajões foi o foco. Francisco Albergaria, CEO da Cobermaster, confessou que “pensam seriamente em mudar de zona”.

Em declarações ao Correio de Azeméis, o empresário da metalomecânica com 15 anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de produtos de base metálica, sediada em Fajões, garantiu que a estrada está “há muitos anos em condições simplesmente inaceitáveis”. “Não se compreende como é possível que uma zona industrial que cria e mantém milhares de postos de trabalho, não tenha o direito a uma estrada que permita pelo menos o mínimo de condições de circulação”, referiu Francisco Albergaria.
A degradação das vias “coloca em causa não só o bom funcionamento da empresa, mas também a segurança de todos utilizadores, sejam eles residentes, funcionários, fornecedores ou clientes”. O empresário da Cobermaster confessou que já perdeu a “conta à quantidade de pneus” destruídos devido aos “enormes buracos que a estrada tem”. “Quando não chove, fazemos uma ginástica para tentar evitar os buracos, sendo que em algumas zonas é mesmo impossível de evitar. Quando chove, não conseguimos perceber onde se encontram os buracos da estrada e é nessa altura que os danos graves acontecem nos nossos veículos”, explicou Filipe Albergaria. “Esta situação é no mínimo vergonhosa e altamente penalizadora para o bom funcionamento das empresas”, acrescentou. 
À semelhança de inúmeros empresários, o CEO lamentou a “tremenda nódoa negra” que é a zona industrial de Fajões e que denigre a “imagem” do concelho e da empresa juntos dos clientes estrangeiros. Francisco Albergaria confessou que a Cobermaster tem “ponderado seriamente mudar de zona industrial porque os anos passam e as condições apenas alteram para pior, ano após ano”.
Por fim, Francisco Albergaria considerou que as más condições “impedem o investimento na zona”. Para além disso, afirmou ser “imperioso e de total justiça que os espaços industriais sejam tratados e mantidos em boas condições porque é destes espaços ao abandono que sai a riqueza que mantem este concelho”.

Nuno Costa, da Moldfact, “já não acredita” numa requalificação
Em declarações ao Correio de Azeméis, Nuno Costa, da Moldfact considera o estado da zona industrial de Fajões “uma vergonha”. “Cheguei a acreditar que a mesma, finalmente, iria ser colocada com tapete novo, uma vez que as máquinas estiveram no local antes e de eleições, mas foi o cúmulo da tristeza, porque levaram as máquinas de novo com mais uma promessa que seria posterior às eleições”, referiu o empresário. Nuno Costa lamentou a imagem que transmite aos clientes, porque “cada vez que vem chuva fica um lago, e já aconteceram vários acidentes devido às condições das ruas”.
O empresário da Moldfact limitou-se a não comentar o facto de a zona industrial de Fajões não ter rede de água e saneamento, e mostrou-se bastante revoltado e desacreditado numa possível melhoria: “Depois de reuniões na câmara, máquinas para dar início a irem embora e promessas de anos sem acontecerem, entre outras coisas, o que tenho a dizer é zero”.

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