30 May 2022
Na penúltima jornada garantiu a subida à 2ª divisão nacional
O programa ‘Desporto em Análise’, com Hermínio Loureiro, recebeu o presidente da equipa de hóquei da Escola Livre Azeméis, Paulo Martins, e o guarda-redes da equipa, Hélder Cereja. No passado dia 22 de maio, a equipa garantiu a subida à segunda divisão nacional de hóquei. Os dois convidados contam todos os pormenores de uma época, no mínimo, alucinante.
O objetivo de subir à segunda divisão
“Sem dúvida que isto foi um objetivo que tínhamos traçado e felizmente foi concretizado. Foi começar precisamente pela terceira divisão para tentarmos ter algum tempo para estruturar o clube que estava com graves dificuldades. Isto deu-nos um tempo suficiente, com alguma relatividade, e algum fôlego para reestruturar o clube e fazia parte dos nossos objetivos subir à segunda divisão.”
Paulo Martins, presidente da equipa
Acreditar até ao fim
“Se não acreditasse não fazia parte do projeto. Acreditei no projeto da direção, do treinador e, acima de tudo, nós no balneário. A subida era um objetivo nosso também. Sabíamos que ia ser difícil, fomos honestos uns com os outros e sabíamos que não tínhamos o melhor plantel da série. Com união, com espírito de grupo, com trabalho, sabíamos que mais tarde ou mais cedo conseguíamos. (…) Foi o trabalho diário, durante a semana para chegar ao fim de semana, estarmos sempre bem, mas, acima de tudo, criámos um espírito de grupo grande, que é uma família.”
Hélder Cereja, guarda-redes da equipa
Uma equipa jovem, mas com raça
“À exceção do Cereja (…) temos uma equipa muito jovem e que sabíamos que eles acusam muita pressão. (…) Estávamos com algum receio, sem dúvida. Nós temos que lutar jogo a jogo, mas com a consciência real das coisas. Francamente, após ir defrontar o segundo classificado, onde perdemos, o nosso discurso para com os atletas era ‘temos que jogar jogo a jogo e temos que ganhar os quatro jogos, vão ser quatro finais’. É como diz o Cereja, temos uma equipa fantástica, com uma humildade fantástica, temos um grupo que, para mim, acho muito, muito interessante. (…)”
Paulo Martins, presidente da equipa
Melhores condições sinónimo de maior motivação
Qualquer atleta prefere jogar em taco do que jogar no cimento, que é totalmente diferente, dá-nos mais gosto e era um desejo para os atletas que já vinham de anos anteriores. Foi um orgulho. Sabemos do esforço que a direção fez para termos todas as condições necessárias. (…) Claro que ajuda, para nós é um orgulho e mesmo quem vem de fora não sente tanta dificuldade como sentia em jogar no piso que tínhamos anteriormente. E acabámos por ter muita vantagem, porque havia dias em queo piso escorregava, o piso nunca estava igual, e este novo piso é totalmente diferente, é mais motivador. (…)”
Hélder Cereja, guarda-redes da equipa