Execução em Azeméis “tem sido uma fantasia”

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https://youtu.be/06jA4q3HoZs O balanço autárquico foi efetuado pelo presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, António Pinto Moreira, em entrevista nos estúdios da Azeméis FM/TV. Marta Cabral Para Pinto Moreira, o facto de a Câmara Municipal ter duas faces distintas – um município de “controlo de despesas” e de “menos apoio às famílias” – faz com que haja “uma narrativa antagónica” nas ações do município. A “redução do apoio às coletividades” e a “recusa de testagem preventiva nas escolas” são dois dos fatores apontados pelo líder do CDS que acabam por “marcar o caráter do executivo”. “Quando se trata de saúde, não devemos fazer isto. Se a testagem tivesse sido realizada, a Câmara tinha legitimidade para dizer que fez tudo o que estava ao seu alcance. É um sinal que se dá aos oliveirenses”, sublinhou. Na perspetiva do presidente da Comissão Política Concelhia do CDS, a taxa de execução do executivo dos últimos anos “tem sido uma fantasia”. “É verdade que os projetos a fundos comunitários demoram o seu tempo a serem realizados, mas há um conjunto de empreitadas que não são financiadas e que a Câmara pode fazer”, considerou, referindo o saldo de gerência de 19 milhões de euros da autarquia. “Com este saldo, já o podiam ter feito”, rematou. “Quem vai pagar são os consumidores” Sendo que “40 por cento do orçamento” é destinado à rede viária, Pinto Moreira recordou que as estradas estão degradadas há muitos anos e que esta reparação prevista para 2021 “tem sido um calendário eleitoral à descarada”. Quanto à rede de água e saneamento do concelho, no valor total de 4,3 milhões de euros, o representante do CDS afirmou que “quem vai pagar são os consumidores”. “Já se reflete na fatura dos oliveirenses. A rede de água e saneamento devia ser um investimento municipal e não deviam ser os oliveirenses a pagar”, redarguiu. Algumas empreitadas foram “vitória” do executivo As novas instalações da GNR de Cucujães, o projeto para o posto de Cesar e a requalificação das escolas de Fajões e Cucujães foram as empreitadas que Pinto Moreira registou como “positivas”. “É uma vitória deste mandato e há que dar mérito a isso”, reconheceu. “O que nos distingue são as obras que queremos para a cidade. Não há visão de uma cidade moderna”, justificou, dando como exemplo o projeto do futuro Centro Coordenador de Transportes. “Do nosso projeto, onde está o Mercado Municipal tornar-se-ia a Praça da Vila; um espaço aberto”, relembrou. O Parque Urbano, a Garagem Justino e o Fórum Municipal, projetos do PS, são, na perspetiva de Pinto Moreira, “intervenções que não são consensuais”. “Há determinados projetos que já não se pode voltar atrás e que ficarão como uma marca do executivo para o futuro, infelizmente”, descreveu. “Temos uma fantasia que vale 100 mil euros por dia” Em conclusão do balanço autárquico, o CDS “esperava mais” do executivo liderado pelos socialistas. Pinto Moreira considerou que o primeiro ano é para conhecer “os cantos à casa”, o segundo “tem de ser de trabalho”, no terceiro ano é para “mostrarem o que valem” e o último ano é de “inaugurações”. “Agora, para o quarto ano, temos uma fantasia que vale 100 mil euros por dia. Quem conhece o setor da construção civil, sabe que há um problema de mão de obra”, declarou Pinto Moreira. “Não conhecemos a equipa da Câmara Municipal” Para o líder do CDS, é incompreensível que o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, seja sempre o rosto dos temas abordados em detrimento da palavra dos vereadores que constituem a equipa camarária. “No fundo, não conhecemos a equipa da Câmara Municipal”, comentou António Pinto Moreira, em declarações à Azeméis FM/TV. “O que é que os vereadores pensam? Não tenho razão para pensar que não estão a fazer um bom trabalho”, esclareceu, acrescentando que a relação entre a autarquia e as juntas de freguesia têm sido de “parceria” e de “entendimento”. No entanto, Pinto Moreira afirmou que a Câmara “ignora” o CDS. “Ao abrigo da lei da oposição, o presidente tem de ouvir os partidos da oposição e nós damos o nosso contributo. Na última Assembleia Municipal, as propostas do CDS foram ridicularizadas”, exemplificou. “Senti-me desconfortável. Em democracia, quer gostemos ou não das ideias, não as ridicularizamos”, enfatizou. Como “um gesto de confiança”, o CDS votou a favor do primeiro orçamento da Câmara Municipal. “As propostas pareciam interessantes e, se os oliveirenses votaram neste executivo, temos de dar confiança. Não estamos aqui para complicar”, garantiu Pinto Moreira. “Nós só conhecemos o rosto visível do Joaquim Jorge e não a equipa. Sei que é um homem de contas e, por isso, faz da redução das despesas correntes a sua narrativa”, apontou. Apesar de “saudar” esse aspeto, o representante concelhio do CDS referiu que o executivo “não baixou a taxa de IRS” aos oliveirenses. “Há municípios que retêm zero. Oliveira de Azeméis tem aplicado as taxas máximas”, lamentou.

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