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Correio de Azeméis

8 Jul 2024

Família loureirense sem casa para viver

Loureiro

Autarquia confirmou que já tem o caso sinalizado

Maria Lurdes Pinho, natural de Loureiro e até então residente em Ul, no passado dia 24 de junho, foi despejada da casa onde residia. Com algumas dificuldades financeiras, Lurdes Pinho, ao Correio de Azeméis, confessou que já tinha mais de dois mil euros de rendas em atraso. Desde janeiro que a munícipe em questão tem pedido ajuda à autarquia, que em resposta ao nosso jornal, esclareceram que estão a ajudar Lurdes a procurar uma casa para a família, até lá, “enquanto não é possível o aluguer duradouro de uma nova habitação, encontra-se alojada em casa de familiares”, esclareceu a câmara municipal.
Com duas filhas menores e a viver juntamente com os seus três irmãos, Maria Lurdes Pinho, tem tido dificuldades em arranjar uma nova habitação. Nas declarações que deu ao Correio de Azeméis, a mesma revelou que a casa que herdou dos seus pais tinha sido em tempos a casa onde nasceu Dom Frei Caetano Brandão. No entanto, a mesma está sem qualquer tipo de condições “e eu não tenho dinheiro para restaurar”, disse.
Tendo apenas como fonte financeira o rendimento mínimo, a loureirense encontra-se desempregada de momento e os seus irmãos são inválidos para trabalhar, de acordo com a mesma. 
Contactada pelo Correio de Azeméis, a câmara municipal garantiu que estão a acompanhar a situação na tentativa de ajudar a encontrar nova residência e referiram ainda que “há anos que acompanhamos esta família de Loureiro, seja pela existência dos menores, um deles já institucionalizado, seja pela falta de condições de habitabilidade da casa que possuem. Também as técnicas da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis acompanham e ajudam a família em todos os processos de candidatura a apoios sociais”, concluíram. 

 

Autarquia quer criar museu na casa Dom Frei Caetano Brandão 
Em conversa com Maria Lurdes Pinho, esta referiu que a casa dos seus pais, em Loureiro, foi, em tempos, a casa onde terá nascido Dom Frei Caetano Brandão. Com falta de condições e a precisar de uma profunda requalificação, Lurdes Pinho, revelou que a autarquia teria intenções de adquirir a casa para a transforma num museu. Em resposta ao Correio de Azeméis, o município confirmou a veracidade deste facto e referiu que têm “intenções de a adquirir no futuro para ali instalar uma resposta cultural/social”.
Num passado recente, nos estúdios da Azeméis TV/FM, aquando da entrevista ao vereador e vice-presidente da câmara municipal, Rui Luzes Cabral, a propósito do Centro de Estudos Padre Bastos, este também já tinha manifestado essa intenção da autarquia e revelou que este até era “talvez o maior sonho do padre Bastos”.

“Desde que teve a consciência da dimensão de Dom Frei Caetano Brandão acalentou sempre essa ideia. Ao longo das décadas ele foi sempre incansável a tentar sensibilizar as pessoas para a importância daquela casa. Eu gostaria mesmo muito, já que o padre Bastos não conseguiu em vida ver esse sonho realizado, de que nós conseguíssemos devolver aquela casa à comunidade, criar um espaço de memória muito interessante. Estamos a tentar tudo para que isso aconteça.”
Rui Luzes Cabral, vice-presidente da câmara municipal, aquando da entrevista na Azeméis TV/FM sobre o Centro de Estudos Padre Bastos  
 

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