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Correio de Azeméis

11 Nov 2024

“Fico muito feliz por as pessoas se associarem a estas causas nobres”

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“Esta caminhada foi mais um objetivo humano, espiritual, de proximidade. De estarmos encaminhados uns com os outros, conhecermo-nos uns aos outros, falarmos uns com os outros, e, se possível, até contactarmos com outras pessoas”, esclareceu o padre Amaro Ferreira, em entrevista à Azeméis TV/FM

>Caminhada missionária contou com mais de 300 participantes

A equipa vicarial da Vigararia de Oliveira de Azeméis/S.João da Madeira organizou a primeira caminhada missionária que percorreu o Santuário de Nª Srª de La Salette até ao Seminário das Missões de Cucujães. Ao longo do percurso foram dinamizados diversos momentos de oração e reflexão. À chegada ao seminário foi celebrada uma eucaristia presidida pelo Bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz. Neste sentido, o padre Amaro Ferreira, membro da equipa vicarial, veios aos estúdios da Azeméis TV/FM, apresentou quais foram os objetivos e o conceito desta caminhada.

O objetivo da caminhada. “Em primeiro lugar foi lançarmo-nos no desafio do Papa Francisco para este ano, para o Dia Mundial das Missões. Estávamos em outubro, que é o mês das missões, e a mensagem do Papa toca precisamente na saída, no convite, na festa, na alegria. Dois verbos transitivos que nos convidam a sair. Sair para onde? Para as encruzilhadas do caminho. Fazer o quê? Convidar. Convidar a quem? A todos. Porque Deus quer conhecer, quer amar, quer estar próximo de todos, e acho que há muita gente que também precisa estar próxima de Deus. Portanto, esta caminhada foi mais um objetivo humano, espiritual, de proximidade. De estarmos encaminhados uns com os outros, conhecermo-nos uns aos outros, falarmos uns com os outros, e, se possível, até contactarmos com outras pessoas. Foi apenas um exercício, digamos, uma metáfora daquilo que deve ser feito no dia a dia pela vida de um cristão.”

Um objetivo solidário. “Tivemos um segundo objetivo, não menos importante, que foi a dimensão missionária da partilha, que completa a oração. E que foi apoiarmos uma missão em Angola, que está a nascer, em Assango, e a missão da Nossa Senhora de Fátima, em Nametil, a norte de Moçambique. E ainda, recentemente, decidimos também que vamos abrir um bocadinho o leque da nossa interação e da nossa partilha, com outra missão em Moçambique. Temos uma jovem da Juventude Mariana Vicentina, a Beatriz, que no final do mês de novembro parte para Moçambique em voluntariado. E nós decidimos, como equipa vicarial, que as migalhinhas que as pessoas oferecerem será partilhado com esse grupo de jovens que vai em missão, que eu acho que é muito bonito e também para dar algum alento e os jovens se sentirem acompanhados.”

A pensar já no próximo ano. “Eu fico muito feliz por as pessoas se associarem a estas causas nobres, no caso, os soldados da paz, no nosso caso, a missão espiritual e material. A caminhada que organizamos este ano teve este sentido muito ligado à mensagem do Papa deste ano. Não significa que para o ano voltemos a fazer. Podemos fazer, até noutro âmbito, noutro contexto. Podemos fazer outras iniciativas. Como dizia São Vicente Paulo, o amor é criativo até ao infinito.”

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