GMM homenageou João Monte em dia de 89º aniversário do grupo

O Grupo Musical Macinhatense (GMM) celebrou o seu 89° aniversário. A efeméride ficou marcada por uma homenagem ao ex-presidente João Monte, o ‘Ti João do Monte’ como é carinhosamente conhecido, o grande responsável pelo início da construção da atual sede da associação.

“Um presidente de coragem”, foram as palavras utilizadas por Joaquim Ferreira, atual presidente da direção do Grupo Musical Macinhatense, para descrever João Monte, o segundo presidente do grupo, após o 25 de abril, e que “teve a coragem de mandar demolir o edifício da antiga sede para de seguida mandar construir esta casa onde hoje estamos”. António Grifo, presidente da ADRITEM marcou presença nas comemorações e elogiou a ideia de homenagear ex-presidentes do grupo e confessou que o GMM “dignifica as associações do concelho e que espera que estes exemplos se multipliquem”. Quem, também, fez questão de fazer parte da homenagem foi a ex-deputada na Assembleia da República, Helga Correia, que na sua última aparição pública enquanto deputada louvou a homenagem lembrando que “em Portugal há o fraco hábito de homenagear as pessoas quando elas não podem ver”. Quanto aos 89 anos de uma associação macinhatense, Rui Cabral, vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis lembrou o importante papel de uma “associação histórica, que durante décadas, desde o seu nascimento, tem sido um marco, não só de Oliveira de Azeméis, mas da região”. Francisco Silva, presidente da FAMOA, destacou que as associações “são pessoas, o seu trabalho e sacrifício”, enquanto que Manuel Alberto, presidente da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail destacou que “percebe-se que esta instituição tem pessoas que fizeram parte da sua história com muito trabalho e sacrifício”. No momento da homenagem, ladeado pelo seu filho Mário Monte, presidente da Mesa da Assembleia Geral da associação, lembrou todos aqueles que o ajudaram.
 

Grupo Musical Macinhatense recuperou Estatuto de Utilidade Pública
“As últimas direções da instituição foram desprezando algumas responsabilidades grandes e uma delas foi, de facto, o Estatuto de Utilidade Pública. Foi atribuída em 1999, era então primeiro-ministro o António Guterres, mas por circunstâncias que eu desconheço, mas que atribuo a desleixo, o Grupo Musical Macinhatense perdeu esse estatuto. Quando esta direção tomou posse um dos objetivos era recuperar este estatuto que tanta falta faz a qualquer associação”.