Habitação, infraestruturas e pessoas são os pilares

Rogério Ribeiro é o cabeça de lista do Partido Socialista à União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz. O candidato condedeu uma entrevista ao Correio de Azeméis onde explicou os motivos da sua candidatura, e definiu os três pilares principais: habitação, infraestruturas básicas e pessoas.

poder “Comecei com 19 anos, quando tive um convite para ingressar nas listas do PS em 1997 e aceitei sem pensar. Perdemos as eleições até porque o PS tinha pouca expressão na altura. No mandato seguinte fui para a Assembleia de Freguesia. Em 2005 voltei a fazer parte da lista do PS e fui eleito secretário da Junta de Freguesia de Travanca. Em 2009, perdemos a eleição e estive na assembleia de freguesia como oposição. Em 2013, já enquanto União de Freguesias, voltei a ser candidato e fui  eleito tesoureiro. Em 2017, surgiu o convite para ser adjunto de Joaquim Jorge na Câmara Municipal, missão que aceitei e que foi muito importante no meu percurso porque uma das funções que tinha era o relacionamento com as juntas de freguesia e isso deu-me a conhecer profundamente o território. Em 2021  fui eleito vereador”.

Um passo natural. “O convite surgiu muito naturalmente. O PS quis apresentar candidatos em todas as freguesias e fizeram-me o convite. Eu só aceitei depois de saber que a presidente Susana Mortágua não iria avançar, até porque durante estes oito anos trabalhei com ela.Não achava correto uma candidatura contra”.

Um novo desafio. “Não temo críticas [sobre trocar a vereação por uma candidatura à Junta]. Acho que é um passo à frente porque é um projeto que tem um rosto, o meu, tem uma equipa e isso faz toda a diferença. É um desafio diferente, vou estar ainda mais próximo das pessoas e isso dá-me alguma adrenalina".

habitação. “A falta de habitação é transversal à União de Freguesias, ao concelho, ao país, à Europa. Não depende só de um executivo, depende também dos promotores e privados. Iremos estar atentos às bolsas de terreno que existam, e apresentá-las a potenciais construtores". 

 infraestruturas. "A requalificação da ETAR de Ossela vai permitir melhorar a qualidade das águas do Rio Caima, que tem uma potencialidade brutal naquela zona da união de freguesias, e depois com a água em condições podemos promover aquela parte do território como um ponto turístico. Já estamos a trabalhar no sentido de requalificar as margens do Caima na zona do hotel. Temos os passeios para sul, que vão requalificar toda a antiga Estrada Nacional 1 e vai permitir uma outra entrada, outra urbanidade em Travanca. Também o projeto junto de um novo centro cívico. Vamos ter o cuidado de não investir na rede viária, sem fazer antes as redes de infraestruturas básicas".

as pessoas. "Também temos de estar atentos às pessoas, perto das associações, que são o braço armado do que é público. Fazem muitas vezes o nosso papel nas questões sociais. É preciso dar-lhes as ferramentas que eles precisarem para trabalhar. Estar atento a quem tem mais dificuldades, mais carência, não deixar ninguém para trás".