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O Núcleo Vouga-Norte do projeto PROVE, localizado na freguesia de São Martinho da Gândara, é dirigido por um casal, Ana Martins e José Ribeiro. “Um dos objetivos do projeto era dar vida à quinta que era dos avós da Ana”, afirmou José Ribeiro, em entrevista à Azeméis TV, no programa ‘As Nossas Coletividades’.
Com uma área de dois hectares e meio, cerca de 11 mil metros do terreno é dedicado ao cultivo de mirtilos de 12 espécies diferentes. “Queremos que as pessoas percebam que o mirtilo já não é só em Sever do Vouga. Já existe muito mirtilo em Oliveira de Azeméis, e bom!”, adiantou o responsável. “Conseguimos fornecer desde maio até setembro, coisa que não acontece em Sever do Vouga”, acrescentou.
Ana Martins era professora de matemática mas, com as condicionantes da profissão e o nascimento do primeiro filho, o casal deu um rumo novo à sua vida. Ao aproveitar os terrenos da quinta, deram início ao negócio BioGândara, onde a mulher dedica-se exclusivamente ao cultivo e José Ribeiro ajuda aos fins de semana. “O PROVE deu início ao nosso trabalho e à nossa associação. A ADRITEM foi fundamental nesse processo”, declarou José Ribeiro, dado terem-se juntado ao projeto PROVE após convite da ADRITEM.
À semelhança de todos os núcleos, os cabazes são feitos com variedade de produtos hortícolas e frutos, mas este núcleo decidiu abraçar a vertente diferenciadora de entrega ao domicílio. “Oferecermos este serviço da maneira mais prática e rápida ao consumidor é uma mais-valia e as pessoas reconhecem isso”, adiantou. Atualmente, fornecem cerca de 30 cabazes por semana; uma semana em Oliveira de Azeméis e na outra dividem entre São João da Madeira e Vale de Cambra, sendo que tiveram um aumento de cerca de 50 por cento de encomendas no último ano derivado da pandemia.
Ana Soares