Magui Ramalho lançou segundo livro de poesia

Um livro que fala de amor
“A minha vida está assente no amor, embora aconteçam coisas menos boas eu vejo sempre tudo como uma aprendizagem (…) Falar do amor é subjetivo, porque há muitas formas de o abordar. Neste livro está um bocadinho de cada uma dessas formas: os laços familiares, o universo, a natureza, as crianças etc. O livro é muito diversificado”. 

A poesia como um hobby que se tornou sério
“Eu não sabia que sabia escrever poesia. Mas, um dia, num encontro com amigos, descobri que afinal eu também sei escrever poesia através das adaptações que eu fazia de contos para os musicais da escola (…) Eu adaptava contos e escrevi poesias para serem cantadas. Fui puxando o ‘fio ao novelo’ e foram saindo outras coisas (…) Isto tornou-se mais sério quando eu lancei o meu primeiro livro em 2019 e tinha começado a escrever em 2017”. 

“Eu sinto música cá dentro”
“A poesia funciona como uma terapia. Ao escrever vamo-nos consciencializando de muitas coisas e de pormenores que às vezes escapam no dia-a-dia. Escrever é uma reflexão, e se os outros se identificarem com algumas coisas que eu escrevo já é muito bom”. 

O curso de escrita criativa
“Eu não sou professora de português e tinha dúvidas se aquilo que escrevia tinha algum valor. Mas isso tem de se trabalhar. Fiz um curso de escrita criativa para me testar e perceber se, no meio de outras pessoas, o que eu escrevia tinha algum valor, e espantei-me porque gostaram (…) Então, como sou uma pessoa de energias, e sei que se aquilo que nós sabemos e escrevermos ficar numa gaveta é uma energia estagnada, decidi colocá-la cá fora e contagiar outras pessoas”.