Buracos e mais buracos na cidade desesperam moradores - ‘Mirante da Portela’ está “intransitável”

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Requalificação vai custar cerca de 176 mil euros

A vida para os moradores nas ruas Dr. Alfredo Cortez, José Lopes de Oliveira e Rodolfo Albuquerque “não tem sido fácil”. Paulo Sérgio Pinho, habitante no condomínio Mirante Portela, na rua Rodolfo Albuquerque, denunciou ao Correio de Azeméis a “vergonha destas ruas”, referindo que os moradores “suportam esta situação há quatro anos”

Com “buracos gigantes” e “passeios praticamente inexistentes”, Paulo Sérgio Pinho, conta a degradação gradual “de uma zona esquecida da cidade, apesar de estar no coração da mesma”, começou por referir em declarações ao Correio de Azeméis.
“Não tenho memória de alguma vez estas ruas terem tido boas condições, a degradação do piso é de tal ordem que é praticamente impossível transitar de carro. Aqui no condomínio Mirante Portela, temos o arruamento de acesso cheio de lama, terra e pedras quando chove. Os passeios e os gradeamentos ficam todos danificados”, prossegue.
Segundo o mesmo, esta situação agravou-se com a construção de novas habitações na rua Rodolfo Albuquerque. “Alargaram a estrada, mas deixaram-na ainda pior do que aquilo que estava, é preciso perceber quem tem a responsabilidade de deixar a estrada pronta, se é a câmara ou o empreiteiro da obra”, disse.
Paulo Sérgio Pinho admitiu que nunca contactou a junta de freguesia, mas já contactou a câmara municipal, por e-mail. No entanto, não obtive “qualquer tipo de resultado ou resposta”. Questionada pelo Correio de Azeméis, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis garantiu referiu reconhecer “o estado degradado das artérias em apreço” e garantiu que que estas “foram objeto de procedimento concursal, estando já adjudicada a sua reabilitação à empresa Pedro & Orlando Silva Construções, Lda”. A empreitada vai ter o custo de cerda de 176 mil euros, e o seu arrranque é previsível “nas próximas duas a três semanas”.
Por fim, Paulo Sérgio Pinho deixou um apelo à autarquia para que “intervenham nas referidas ruas, dando-lhes a dignidade que todos os moradores merecem, e deixando de ser a zona da cidade eternamente degradada”. 

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