16 Apr 2025
AUTÁRQUICAS 2025> CANDIDATO DO CHEGA À JUNTA DA UF DE OAZ
Natural de Fiães, em Santa Maria da Feira, o candidato do Chega vive em Oliveira de Azeméis há cerca de 45 anos. António Vitorino Coelho está a candidatar-se à Assembleia da União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madaíl com o objetivo de combater o “esquecimento” das freguesias periféricas ao centro da cidade. O candidato veio até aos estúdios da Azeméis TV/FM para falar sobre a sua candidatura e motivações.
DIFERENTES CORES POLÍTICAS
“Oliveira de Azeméis está representada porque a Junta da União de Freguesias é do mesmo partido que a Câmara Municipal. Mas Madaíl, Santiago de Riba Ul, Ul e Macinhata da Seixa são terras um bocadinho desprezadas. Como a Junta é do mesmo partido que a Câmara, não há aquela força e vontade de ir às bielinhas e falar com as pessoas. O Chega considera que devem ser cores diferentes, porque as coisas funcionam melhor se forem distintas.”
FREGUESIAS ABANDONADAS
“À exceção de Oliveira de Azeméis, as freguesias são um bocadinho desprezadas. Temos que mudar isto, porque todos os fregueses são iguais e têm os mesmos direitos. Temos que trabalhar mais, temos de andar na rua e falar com as pessoas sobre as suas dificuldades. Temos que mudar as coisas com o trabalho, esforço e com amor por Oliveira de Azeméis.”
DESÂNIMO DOS FREGUESES
“Ando pelas freguesias e as pessoas vêm ter comigo e já começam a olhar para mim a dizer que talvez seja a sua esperança para resolver os seus problemas. Há dias, um senhor de Macinhata da Seixa contava-me que os fregueses eram desprezados, apesar de estarem perto de OAZ. Nos tempos atuais é inconcebível que isto aconteça. Há muitos anos que o senhor não vota, porque está desanimado, ouviu muitas promessas ao longo de muitos anos e nunca resolveram os seus problemas.”
UMA PESSOA DE LUTA
“Quem me conhece há muitos anos sabe que fui sempre uma pessoa de luta. Não estou a perder amigos por causa da minha cor política, embora alguns se sintam um bocadinho desconfortáveis. Mas também noto que cada vez mais tenho pessoas a dar-me força por ser diferente. Antes existiam umas forças pequeninitas que não tinham expressão nenhuma e hoje apareceu a terceira força, o Chega, de que precisamos para que a nossa democracia fique mais saudável.”