
A atual Área de Acolhimento Empresarial (AAE) de Ul-
-Loureiro, no conjunto de carências que apresenta e que já foram enumeradas em edições anteriores do Correio de Azeméis, manifesta uma carência urgente a nível de acessos. “Não tem um acesso próprio, têm de passar sempre pela Rua da Vidigueira e tem também um caminho florestal”, disse o presidente da Junta de Freguesia de Loureiro, José Queirós, contactado pelo nosso jornal.
Ana Soares
Além de os acessos existentes serem estreitos para o trânsito de viaturas pesadas, não assegura segurança a quem lá circula, seja pedonal ou rodoviária. “Causa transtorno às populações e oferece também algum perigo”, afirmou o autarca. “São necessárias outras infraestruturas e tem de ser pensada noutra forma” para que “se faça um acesso melhor e que seja bom para as populações e para as próprias indústrias que estão ali localizadas”, acrescentou.
Contactado, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, explicou que “hoje os acessos são feitos pela Rua da Vidigueira”, existindo ainda uma estrada em terra batida, a Travessa da Moura. “Vamos requalificar esses acessos e fazer uma estrada, que ainda falta concluir, de ligação à zona do Business Center, que já está adjudicada e vai entrar em obra agora no mês de abril”, adiantou, ao esclarecer que esses acessos serão alargados e perfilados, efetuando-se uma correção no traçado.
A autarquia teria pensado num acesso direto para a área, mas que terá sido recusado pela Infraestruturas de Portugal (IP). “NDefendemos que o acesso fosse feito exatamente naquele ponto [um nó criado junto ao viaduto, na variante], mas não autorizavam [a IP]”, disse Joaquim Jorge. Aquilo que foi autorizado será a criação de “uma estrada paralela à variante” através do viaduto que existe sobre a mesma, até ao nó, segundo esclareceu. É “o acesso direto mais rápido, não está ainda previsto, mas é importante que se faça”, referiu ao avançar que é “um investimento muito importante que exige recursos financeiros que não estão disponíveis”. O esboço da alternativa ainda está em fase de análise.
A empreitada, a iniciar este mês, implica a requalificação de três arruamentos, num valor de cerca de 527 mil euros e um prazo de execução estimado é de 240 dias, incluindo sábados, domingos e feriados.