Obra Social é o maior empregador da freguesia
Freguesias
S. Martinho da Gândara
A Obra Social de São Martinho da Gândara foi criada em 1987 e, desde a sua fundação, Arlindo Gomes assumiu o cargo de presidente. A instituição, o maior empregador da freguesia, serve cerca de 200 pessoas, entre bebés, crianças e seniores.
As valências da Obra Social de São Martinho da Gândara incluem creche (40 bebés até aos 02 anos), pré-escolar (50 crianças, dos três aos cinco anos), ATL (60 crianças), Apoio ao Domicílio (30 idosos) e Centro de Dia (30 idosos). “Um milhão de euros é o orçamento que temos para gerir tudo isto”, declarou o presidente da instituição, Arlindo Gomes, no programa ‘As Nossas Coletividades’ da Azeméis TV/FM. “Temos de ter atenção porque não pode haver desvios. As receitas são limitadas”, sublinhou.
Apesar de descrever o ATL como não sendo “rentável” para a instituição, o responsável afirmou saber a “importância” deste serviço para os pais e para a própria freguesia, uma vez que acolhe muitas crianças que não residem em São Martinho da Gândara.
Com mais de 40 funcionários e uma frota de dez carros para o serviço da Obra Social de São Martinho da Gândara, Arlindo Gomes admitiu que, em tempo de pandemia, acabaram por “aguentar o barco muito melhor do que esperavam”. “Notámos que os idosos que frequentavam o Centro de Dia ficaram abatidos pela ausência de convívio”, reconheceu, contudo. Com as medidas de confinamento a aligeirarem-se gradualmente, os centros de dia, entretanto, já abriram portas.
Segundo o responsável, este será o seu último mandato. “Ainda faltam uns três anos, mas já estou a mentalizar-me. Tenho é receio de não encontrar alguém que segure o barco”, contou Arlindo Gomes. “Gerir pessoas é complicado. Se uma falta, nota-se a diferença”, acrescentou.
Uma vez que viu nascer a instituição, o presidente acabou por recordar a criação da Obra Social, que contou com a ajuda das autarquias e da população de S. Martinho. “Conseguimos que 100 pessoas dessem 100 contos [500 euros] para este projeto. Davam com gosto e com orgulho para ver esta obra nascer”, considerou Arlindo Gomes. De todas as valências que surgiram até à atualidade, faltou uma: o lar. “Via mais viabilidade na construção de um lar para duas freguesias, como São Martinho e Loureiro, por exemplo. Se a troika não tivesse acontecido, talvez já existisse um lar que servisse estas freguesias”, refletiu o responsável, acrescentando que, na altura, até tinham um projeto, orçamentado em dois milhões de euros.
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