‘Onda de revolta’ pelo “mau serviço” dos CTT

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Correio de Azeméis recebeu mais de uma centena de reclamações

As queixas devido ao “mau serviço” prestado pelos CTT de Oliveira de Azeméis chegam cada vez mais frequentemente à redação do Correio de Azeméis. Em menos de uma semana, cerca de uma centena de oliveirenses relataram casos das mais variadas naturezas: cartas entregues em moradas erradas, cartas relativas a contas que chegam depois do prazo limite para pagamento ou encomendas que nunca são entregues, entre outras. A panóplia de acontecimentos tem gerado uma onda de revolta que urge uma rápida solução.

Em declarações ao Correio de Azeméis, Cristina Gaspar, residente em Santiago de Riba-Ul, classifica o serviço dos CTT como “mau demais”. 
A oliveirense refere que, muitas vezes, em casos de “cartas registadas com aviso de receção”, o carteiro “já traz o papel para ir levantar aos CTT preenchido” e nem chega a tocar à campainha. A munícipe garantiu o sucedido “porque estava no piso de cima” e viu que o carteiro deixou outras cartas. Para além disso, a política de levantamento de cartas e encomendas da empresa dificulta ainda mais o processo. “Depois, para levantar a carta nos CTT foi um filme. No balcão não me entregaram a carta porque era para o meu filho. No entanto, o mesmo está hospitalizado, foi operado ao braço direito, e não pode assinar”, explicou Cristina Gaspar. “Isto é brincar com as pessoas, é lamentável e ninguém põe cobro a isto”, concluiu a munícipe, referindo que a situação causa “desgaste psicológico, físico, monetário e um dia de nervos à espera da incompetência de alguém”.
Já Cátia Azevedo, residente em São Martinho da Gândara, disse ao Correio de Azeméis que a deficiência no serviço não é recente e que o mesmo “tem sido péssimo há muito tempo”. “Os CTT trocam a correspondência nas caixas do correio e há atrasos na entrega das cartas”, referiu a munícipe. Cátia Azevedo referiu que já pagou “multas por atrasos de pagamento”, em situações em que as cartas “só apareceram no mês seguinte” ao prazo limite. Para além disso, diz já ter ficado “sem consultas” pelo mesmo motivo. 
Clarinda Eulália, residente em Fajões, contou ao Correio de Azeméis, uma situação caricata: “O carteiro põe a correspondência toda numa caixa do correio e dependemos da boa vontade dos vizinhos do prédio para as distribuir”. Para além disso, relata a o atraso das cartas de IMI e avisos de correio registado que a tem feito pagar multas.
 

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