OPOSIÇÃO QUER ATAS DAS REUNIÕES DE CÂMARA NA ÍNTEGRA

Notas do diretor

A oposição PSD quer que se regresse à transcrição das atas na íntegra. O presidente da câmara diz para esperar para ver se o novo modelo melhora e responde ao pretendido.
No nosso entendimento, não colhe a justificação de que é “desumano” ter um funcionário a desgravar, como na altura foi alegado. Posso assegurar com conhecimento de causa que, o modelo resumido das novas atas é muito mais trabalhoso do que a desgravação ipsis verbis. Precisa ser feito por um técnico especializado, que tem que ouvir várias vezes o que é dito para fazer um resumo adequado.
A oposição, certamente acolheu o desagrado de historiadores, investigadores, professores, autores de teses, jornalistas e da opinião generalizada de entendidos, nomeadamente assumindo posição pública nos órgãos do Correio de Azeméis, de que no futuro seria muito difícil fazer a história do concelho sem a leitura de atas das reuniões da câmara. Refletindo nelas tudo o que é dito na íntegra. 
Por outro lado, o novo modelo retira aos cidadãos a possibilidade de conhecer a posição de cada um sobre os diversos assuntos. A decisão resulta em menos transparência e menor possibilidade de escrutínio dos atos da administração pública. 
A questão volta a colocar-se: porque não quer Joaquim Jorge as atas na íntegra? 
Em edição anterior do Correio de Azeméis, e de acordo com a leitura da ata dessa reunião, escrevi  em subtítulo “Oposição PSD Decide”, transcrevendo ipsis verbis as palavras do presidente da câmara de que “se vocês exigirem que uma ata seja totalmente transcrita, nós fazemo-lo”. Ficou registado o compromisso. 
Agora a oposição PSD disse pretender o regresso ao modelo anterior. O presidente da câmara respondeu ‘nim’!
(Não era possível conhecer esta afirmação feita pelo presidente da câmara, se a ata dessa reunião não tivesse sido inscrita na íntegra. Será para evitar que os cidadãos conheçam as palavras e compromissos assumidos nas reuniões de câmara que o executivo não quer atas transcritas na íntegra? Queremos acreditar que não. 
Há decisões difíceis de perceber e, provavelmente, de explicar. 
EDUARDO COSTA, diretor 
 

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