Pai há só um…

Poemas

Versejaste para mim,
Hoje versejo para ti
Versejaste até ao fim
Foi contigo que aprendi

Escreves-te sobre tudo
Natureza, politica sociedade
Difícil para ti era ficar mudo
E escrevias com naturalidade

Fizeste letras para cortejos
Onde Loureiro brilhava
Cantaste em muitos festejos
E a assistência delirava!
Grande poeta é o povo
Era uma coluna conhecida
Hoje o que faço é novo
Para que ela não seja esquecida.

Não te atinjo em perfeição
Ao correr das teclas é o que sai.
Mas mantenho a ambição
De me assemelhar a ti Pai!

Helena Terra, 
Oliveira de Azeméis
 

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