Constantino Tavares *
As maiorias absolutas poderiam e deveriam ser um instrumento útil à nossa sociedade, país e concelhos. O princípio não está errado, a forma como tem sido utilizado é que sim.
Más práticas:
Temos visto uma incapacidade reformista. Se não se fazem corretamente nestas alturas, tudo será mais difícil. Maioria absoluta não é sinónimo de poder absoluto. Cria-se a sensação de que tudo o resto é um deserto de alternativas e de capacidades. Só o caos virá a seguir. Temos bem presente no nosso sistema político atual, o crescimento de alguns partidos que não se fazem pelas razões certas: programa político, ideais e capacidade de internamente promover a pluralidade. Os nossos eleitores perdem as ligações aos partidos. O partido ao qual pertenço vive essas dificuldades. Mas tenho a certeza que que iremos voltar para o lugar do qual nunca deveríamos ter saído, porque temos história e quadros, ao longo do tempo, de altíssima qualidade, como poucos. Aquelas mensagens populaças nada exequíveis não são nossas. Somos claros. Os nossos contributos são para o país. Não estes contra aqueles. Colocando sempre a parte positiva como primária. O cidadão como cada um de nós. O principal objetivo é chegar ao maior número possível de população. Acredito que fazemos falta ao nosso concelho e país. Só falta os eleitores reconhecerem a nossa coerência.
* Presidente da CPC do CDS-PP