Em
Correio de Azeméis

5 Sep 2023

Pensar o futuro

CDS

Constantino Tavares*

emos a decorrer na nossa cidade uma obra, em que o promotor é um privado, dono do Mercadona. A obra em si andou a um ritmo que causa algumas interrogações, a rapidez com que avançou, o ritmo da obra, em pouco tempo viu-se a aobra a crescer, rotundas, vias de acesso, o próprio edifício. Entendemos o objetivo do promotor, quanto mais cedo possível pôr o equipamento ao serviço da população, e conseguentemente rentabilizar o seu próprio investimento. Aqui com certeza não houve derrapagens no tempo de execução da obra. Agora, vamos fazer algumas comparações que espero ser consideradas pertinentes.
Só vou trazer três exemplos para comparação, as três obras  a decorrerem na nossa cidade, duas em fase de execução, uma já adjudicada, sendo o promotor a Câmara Municipal, vulgo dono da obra.
Primeiro exemplo: Cineteatro Caracas. Há quantos meses atrás já estava prevista a sua inauguração.
Segundo: Mercado Municipal. Para quando está previsto estar ao serviço da nossa população? Por último, o Parque Urbano, as obras já estavam previstas começarem há uns meses atrás, por isso nunca saberemos quando podem acabar e porquê de um privado conseguir em tão pouco tempo obra mesmo intervindo no espaço público. Pertinência das comparações, quais serão as razões para que as obras públicas atrás citadas, não tenhamos sobre elas o mesmo pensamento. Derrapagens na execução e no tempo. A culpa tem que ser de alguém, o dono das obras, a Câmara Municipal, tem que dar explicações aos munícipes, do porquê de o privado conseguir muito mais rápido levar a cabo a sua obra. Poderão dar-nos algumas explicações, falta de empresários, mão de obra, materiais por culpa da guerra na Ucrânia. Mas isso serviria para todos. Sabemos todos que quando uma obra derrapa na sua execução, traz a derrapagem financeira com custo para todos. Outro custo natural, os contrangimentos pelas obras, pela sua continuação, mais um causarão na população, o trânsito, barulho, a poeira no ar. Os atrasos ainda provocam outro constrangimento, a incapacidade de pormos ao serviço da população no tempo que havia de ser o certo e as expetativas da população de poderem usufruir destes equipamentos, consensualmente necessários aos nossos munícipes. Pede-se um olhar mais interventivo da nossa Câmara Municipal. Por último, visitei o Parque Temático Molinológico de Ul e deparei com uma situação a poder corrigir-se, a ponte pedonal a ligar as duas margens do rio para quem tem mobilidade reduzida, poder deslocar-se aos equipamentos, bar, casas de banho, se possível antes do Há Festa na Aldeia.
* presidente da  CPC do CDS-PP

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