Pensar o futuro

CDS

Constantino Tavares*

Um dos grandes problemas do nosso concelho é a rede de água e saneamento.
Em relação à rede de água está mais adiantada e a sua taxa de cobertura é maior, mas o nossos munícipes queixam-se dos preços exagerados da água. Quem tem a concessão dita os preços. Somos o décimo segundo concelho mais caro do país.

Dados ‘Deco Proteste’. A nossa câmara municipal, com certeza sabe do problema do contrato de concessão feito pelo executivo anterior, PSD. Temos de alguma forma de baixar os preços. A câmara é a único entidade com essa capacidade, por isso pedimos uma atitude mais firme com a Indaqua. Com certeza houve evolução na cobertura da rede. Mas há freguesias com taxas de cobertura recuadas, com um senão: todos gastassem a água da rede, faltavam depósitos com estações elevatórias, de onde virão captações para se for necessário chegar a água a todos. O saneamento é ainda um problema maior, porque a taxa de cobertura está muito abaixo do que seria desejável, com uma agravante: influência a qualidade da água, para quem tem poços com infiltrações. Outro problema, será existir dentro da mesma freguesia um lugar com mil habitações que fica de fora, ou uma rua, ou um conjunto de habitações. Todos nós não somos iguais ao outros habitantes.
Não temos o mesmo direito! Mais se queremos manter a coesão entre todos numa união de freguesias, em que possa haver um sentir-se mais ou menos, como lhe explicamos a manutenção dessa realidade? Unir é sempre um processo com algumas dificuldades, mas devemos tentar provar que todos em conjunto vamos resolver essas assimetrias. Para que não haja mais ruído incomodativo. Quando se fala da falta de vontade da população se ligar à rede, tenho por princípio: cada um de nós deve ter obrigação e o dever de se ligar à rede.
Mas posto isto, os organismos públicos, governo, câmara, juntas de freguesia, devem de fazer o seu papel, transmitir confiança que tudo está feito em nome de todos e para todos... O papel dos governantes, políticos mais próximos das populações, muitas vezes não é só apresentar obras físicas. Centros Culturais, casas do povo, ou parques, etc... Manter diálogo, ouvir, a população. Nós não fomos eleitos só para as fotografias, ou para os momentos bons, sempre dispostos a ouvir os anseios, essas reclamações da nossa população. Só há um princípio: respeito integral pelo outro na forma como nos aborda e nós pelo direito à resposta que damos. Aliás, responder não é um direito é uma obriogação.
* Presidente da  CPC do CDS-PP

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