Pensar o futuro

Acredito que o exercício de estar na política será um designo nobre. Mas contém algumas obrigações e deveres para quem os exerce, presidentes de junta, câmara municipal, presidente e seus vereadores, de se fazerem representar nos eventos promovidos pelas  nossas associações, coletividades. Acredito que com a sua presença será um sinal de respeito pelo seu trabalho em prol da comunidade. Com certeza não poderão estar em todos, mas encontrar formas de respeito mútuo de quem convida e do convidado justificando a sua não presença. Acompanhar no terreno diariamento, quem vê e acompanha toma decisões mais rápidas com a vantagem de na maioria das vees poupar-se em custos. Ouvir a população, só quem ouve pode saber quais são, se poderá resolver tudo, ou dizer sim a tudo. Mas o não como resposta será aceitável devidamente justificado. A única resposta que não pode acontecer é o “nim”. Ouvir traz outra vantagem, demonstra respeito pela população. Claro que vão ouvir coisas desagradáveis, mas quem se candidata e assume estes cargos sabe perfeitamente para o que vai. Pode-se perder um pouco da nossa liberdade, mas estarmos serviço do outros é emesmo isso. Outro dever será  o sentido de humildade, saber respeitar e valorizar quem não pensa como nós, ter opções políticas diferentes. Este papel deverá melhorar a qualidade devida das nossas populações. Eu penso que este papel de dizermos o que pensamos, não é contra ninguém, mas sim a favor da comunidade. Por último, acho que quem está no poder deve fazer balanço do que foi prometido, e não concretizado, não se pode fazer publicidade das intenções, e não se dar resposta a tudo que correu menos bem, como por exemplo as tais vias que não ser alcatroadas, muitas delas já prometidas em 2023. Já nessa altura escrevi, só iriam ser concretizadas em 2025 ano de eleições. Se queremos ser respeitados não podemos dizer uma coisa quando somos oposição, e fazer igual quando se está no poder. Facto indesmentível, não como uma forma de ganhar eleições. Por tudo isto quando for a altura de escolher os nossos autarcas, devemos ter tudo isto em consideração. Responsabilizarmo-nos pelas nossas escolhas, o que escolhemos hoje será importante para o nosso futuro, por isto ajudem os partidos a encontrar as melhores soluções para a nossa terra. Estarmos disponíveis para ajudar, será importante e quanto maior for leque de opções, melhorará a sua qualidade dos autarcas.

Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP