Pensar o futuro

Cada vez mais precisamos de uma melhor administração local. Juntas de freguesia e assembleias de freguesia, cada uma delas com o seu papel próprio. A junta de freguesia deve levar a cabo o seu programa eleitoral sufragado pelos eleitores. Mas, sabermos isto será só uma parte das atribuições, competências e obrigações. 
Quem é eleito tem o dever e a obrigação de estar presente no terreno a acompanhar as necessidades da sua população. Dar resposta em tempo útil: “sim ou não?”, sobre os seus anseios ou reivindicações. Uma não resposta serão problemas acrescidos.
Julgo ser seu dever estar presente em todas as manifestações culturais da freguesia e em atos de pesar. Se não for possível estar em todos, deve-se fazer representar.
Interação com a população, ouvir e só assim se poderão tomar as melhores decisões e soluções para as nossas freguesias.
As assembleias de freguesia, órgão deliberativo e fiscalização das juntas, tem o dever de pugnar pela democracia representativa.
Que os eleitos tragam à discussão o que sentem, o que lhe transmitem sobre o que poderá não estar bem e também valorizar tudo o que entenderem ser as boas práticas da junta.
Ninguém se deve esquecer que foi eleito nominalmente, mas representam muitos. Outros que não têm voz, mas que ajudaram a eleger.
A democracia cívica traz uma maior atenção sobre os eleitos.
Quando em tomadas de decisão, que comprometam toda a comunidade, é preciso perceber se foi tido em conta a opinião das partes, ou, só a nossa.
Naturalmente, quando se constitui equipas para estes órgãos, haverá ideias e sensibilidades diferentes. No entanto, o mais importante será achar que cada um tem o seu papel e deve ser respeitado.
Se assim não fosse a representatividade democrática estaria em causa.
Quem tem ideias, ou, opiniões diferentes sobre a nossa terra e comunidade, não está contra ninguém pessoalmente, mas sim a favor de um bem maior das freguesias. É nisto que eu acredito.
Por isso, mais uma vez, peço que estejam abertos, participem, ajudem a escolher os melhores para as nossas terras.    

Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP