10 Apr 2025
> Constantino Tavares
Sei perfeitamente que vivemos tempos da comunicação. Naturalmente, não podemos abdicar desse instrumento importante e sabermos valorizar quem pode ajudar. Sou de uma época em que palavra dada correspondia quase a um valor jurídico. Hoje, vimos e sentimos que palavra dada, pouco valor terá. Vemos partidos a combater o sistema de dentro para fora, nós vamos acabar com a corrupção, com os ladrões e outros dogmas. A criminalidade tem que ver com o fenómeno da emigração, causa efeito.
Todos concordamos com um aumento da população. Mais um milhão de emigrantes nos últimos anos alguns efeitos sociais provocariam, mas o mais importante é a clara necessidade de precisarmos de mão de obra. Não podemos valorizar excessivamente as comunicações, os órgãos de comunicação, comentadores, opinião pública e publicada. Muitas das vezes põe-nos a falar e a discutir o acessório e não o principal. Entre as percepções e a realidade, devemos tomar em consideração a procura dos factos, fazermos a nossa própria autoanálise, as nossas decisões políticas, tanto para o país como para as nossas comunidades locais. Deverão ter em conta essa procura, procura de factos e não de percepções.
Quanto melhor for a informação e comunicação, todos tomaremos as melhores decisões para a nossa comunidade. Esse também deve ser um esforço dos partidos, não dizer só o que querem ouvir, mas sim um claro pragmatismo. Entre o prometer e o fazer, os ganhos individuais do hoje pagar-se-ão amanhã na nossa economia familiar, de casa. Todos sabemos que temos de tomar decisões simples com esse orçamento familiar até onde podemos ir. No país, na comunidade numa escala diferente, mas na simplicidade, o princípio será o mesmo. Todos terão de fazer opções, não estamos em tempo de acreditar em soluções fáceis.
Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP