Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

elebram-se hoje os 49 anos da Revolução dos Cravos.
Entendemos que esse momento marcante da história de Portugal trouxe inegáveis modificações à nossa sociedade, nomeadamente quanto à implementação da democracia representativa, liberdade de imprensa e liberdade de expressão.

A mudança de regime político ocorrida em 1974, por sua vez, suscitou uma maior aproximação às instituições europeias que culminou com a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia em Junho de 1985.
É também de realçar que a abertura democrática trouxe mais direitos às mulheres nomeadamente na universalidade do acesso à educação e na emancipação das mesmas face aos seus progenitores ou maridos.
Após todos estes anos de regime democrático importa perceber se as conquistas de Abril se traduziram numa melhoria significativa para o Povo português.
É um facto que a censura presente no antigo regime, com a revolução, no seu plano mais formal, foi, e bem, erradicada. No entanto, assistimos hoje em Portugal a um controle da liberdade de expressão, seja nas Leis feitas à medida para condicionar a mesma, seja pelas “pressões partidárias” feitas sobre as redacções da imprensa, seja ainda através das entidades financiadas pelo Estado Socialista para estipular o que se pode ou não dizer, escrever, propagandear.
Estes montaram estruturas com quadros escolhidos no aparelho partidário, pagos a expensas dos contribuintes para monitorizar, e muitas das vezes perseguir, quem não alinha no discurso dito “politicamente correcto”, formula encontrada pelo fanatismo de esquerda e extrema-esquerda para estatuírem o seu condicionamento político.
No índice de desenvolvimento humano ocupamos hoje a 38 posição no ranking mundial quando, à data do 25 de Abril de 1974, éramos o 23º País do Mundo.
Quanto à corrupção ou índice da percepção da corrupção, Portugal aparece em 33º lugar no ranking mundial, sendo que a corrupção não era tolerada nem se conhecem episódios antes do regime democrático.
Na educação, saúde, defesa nacional e segurança pública, as carências são cada vez maiores. Assistimos a uma total revolta e desmotivação, sendo notórias e visíveis as dificuldades do País para manter estes sectores a funcionar.
O 25 de Abril foi determinante enquanto revolução e para a implantação da democracia, mas a liberdade só foi definitiva e totalmente conquistada no 25 de Novembro de 1975, data essa que o Partido Chega celebra.
* presidente da comissão política Concelhia do CHEGA
 

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