Em
Correio de Azeméis

12 Sep 2023

Politicamente (in)correto

CHEGA

Manuel Almeida *

Nos últimos contactos que tivemos com a população oliveirense, alem das habituais queixas, ficou patente o descontentamento pela enorme falta de transparência e de acesso a documentos das diversas juntas de freguesia.
Estamos em pleno ano de 2023, e nesta fase em que todos os serviços públicos e privados apostam na transição digital aproveitando o acesso rápido e fácil à internet, ao conhecimento, à simplificação da troca de informações e à quebra de várias barreiras, é lamentável, para não dizer vergonhoso, que algumas juntas de freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis ignorem por completo esta mudança de paradigma que deveriam aproveitar para interagir com os fregueses, aproximando-os das questões locais que a todos dizem respeito.
Numa pesquisa rápida e confirmando o descontentamento de alguns oliveirenses, constatamos que a maioria das juntas de freguesia possuem um sítio na internet, com a excepção de duas que não têm qualquer página, nomeadamente a União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, e também a União de freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail.
Das que possuem sítio na internet, a de Loureiro e a de São Martinho da Gândara são as únicas que disponibilizam as actas das assembleias de freguesia.
As freguesias de Carregosa, Fajões, S. Roque e a União de freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, não têm uma única ata do ano de 2023 e nalguns destes casos, a última ata carregada é do ano de 2021. Simplesmente vergonhoso!
Mas no meio de tanta falta de transparência e de interatividade, existem duas que se destacam pela positiva no acesso aos serviços online, tais como, requerimento de atestados e certidões. São elas, a junta de freguesia de Macieira de Sarnes e de Fajões.
Nos tempos que correm, nem todos os fregueses têm disponibilidade horária para se dirigirem presencialmente aos serviços das juntas de freguesias para terem acesso a documentos que deveriam ser públicos. É necessário e urgente estes serviços adaptarem-se à era digital, disponibilizarem documentos editáveis para preenchimento e requerimento online, facilitando a vida aos fregueses, mas também aliviando a pressão e burocracias dos próprios serviços.
As instituições governamentais devem estar cada vez mais atentas à criação de mecanismos que permitam melhorar a comunicação com os cidadãos, a legitimidade na tomada de decisões e a promoção de uma maior transparência do processo político.
 

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