Politicamente (in)correto

Opinião CHEGA

> Márcia Ferreira da Silva

O início de um novo ano é sempre uma oportunidade para refletir sobre o rumo do nosso país e os desafios que enfrentamos. Em 2025, as eleições autárquicas surgem como um momento determinante para os portugueses, permitindo recuperar a ligação entre os representantes e em quem neles confia.
Portugal enfrenta problemas sérios que não podem continuar a ser ignorados. A instabilidade económica, a desconfiança nas instituições e o descontentamento social têm vindo a crescer, enquanto se perpetua uma política frequentemente dominada pelo politicamente correto e pela falta de coragem para enfrentar questões essenciais como a justiça, a segurança e a transparência.
As autarquias são, neste contexto, a expressão mais próxima da democracia. É a nível local que as dificuldades do dia a dia podem ser resolvidas de forma mais eficaz e direta. Contudo, durante décadas, as autarquias têm sido reféns de interesses partidários que colocam as prioridades locais em segundo plano. Esta submissão a agendas distantes tem impedido o verdadeiro progresso e afastado os cidadãos da política.
Este ano, os portugueses terão uma oportunidade única para mudar esse paradigma. Eleger lideranças autárquicas comprometidas com a proximidade, a eficácia e a liberdade é essencial. Precisamos de representantes que coloquem as pessoas no centro da prática política, respeitando as particularidades de cada freguesia e concelho, e que estejam dispostos a enfrentar os desafios de forma pragmática e corajosa.
A liberdade local só será plena se houver uma mudança de mentalidade. Não podemos aceitar que a liberdade seja tratada como uma ideia vazia usada em discursos. A verdadeira liberdade significa respeitar as escolhas individuais, ouvir vozes diferentes e devolver às localidades o poder de decidir o seu próprio destino.
Que 2025 seja o ano em que recuperamos a confiança na política. Não podemos continuar a permitir que os interesses de partidos distantes prevaleçam sobre as necessidades reais das nossas comunidades. O momento de ação é agora.
Portugal não precisa de mais promessas vazias, mas de uma política que respeite as pessoas, valorize o esforço de cada um e devolva às localidades o protagonismo que lhes pertence. Neste novo ano, que os portugueses mostrem, com coragem e determinação, que a liberdade não é um privilégio, mas um direito que exige ser defendido. Que 2025 fique marcado como o ano em que cada um de nós assumiu a responsabilidade de construir um país mais forte, mais justo e verdadeiramente livre.
* Oliveirense e assessora do partido CHEGA no Parlamento Europeu

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