13 Nov 2025
Opinião Opinião Política CHEGA
Manuel Almeida, presidente da comissão política concelhia do partido CHEGA
Oliveira de Azeméis é, há gerações, um símbolo do que de melhor Portugal tem para mostrar. Um território feito de trabalho, mérito e iniciativa. Aqui nasceram empresas familiares que se tornaram referências nacionais e internacionais. Aqui, os trabalhadores continuam a levantar-se cedo, com a mesma determinação de sempre. Mas, apesar deste exemplo coletivo, a prosperidade tarda em chegar a quem a constrói todos os dias.
Nos rankings nacionais, divulgados na passada semana, o município surge bem classificado na gestão financeira. As contas estão certas, os relatórios são positivos e o equilíbrio orçamental é uma realidade. Mas boas contas públicas não chegam para melhorar as contas das famílias. O PIB per capita continua abaixo da média nacional, o poder de compra é limitado e muitos jovens partem em busca de oportunidades que o seu próprio concelho devia oferecer.
É tempo de ir além da gestão: precisamos de visão. Oliveira de Azeméis não pode contentar-se com estabilidade, tem de ambicionar crescimento e liberdade. Falta estímulo à iniciativa privada, confiança nos empreendedores e respeito por quem arrisca e cria riqueza. Precisamos de menos burocracia, menos impostos e mais liberdade para investir, produzir e inovar. É a economia privada, não o Estado, que gera emprego, progresso e salários dignos. Chegou o momento de defender quem trabalha, apoiar quem investe e libertar o concelho do peso da dependência e da estagnação. Queremos um território competitivo, com oportunidades reais, capaz de fixar os jovens, atrair talento e premiar o esforço.
Os oliveirenses merecem mais do que elogios em relatórios. Merecem políticas que tragam investimento, desenvolvimento e rendimentos que permitam viver com dignidade e orgulho. Está na hora de devolver à nossa terra o valor que ela gera, e fazer com que a riqueza permaneça onde nasce: ao serviço de quem a produz, das empresas, das famílias e das gentes de Oliveira de Azeméis.
Porque o futuro não se espera, constrói-se com coragem, liberdade e trabalho.