> Manuel Almeida
“O populismo combate-se com competência!”
Foi esta a frase mais proferida pela bancada parlamentar do PSD na última sexta-feira no hemiciclo. O coro foi grande, mas a música não convenceu!
Este governo suportado pelo PSD e pelo seu apêndice não é muito diferente dos últimos governos socialistas porque têm demonstrado, ao longo das últimas décadas, uma impressionante incapacidade para resolver problemas estruturais do país. Os partidos do centrão quando chegam ao poder parecem repetir sempre os mesmos erros, perpetuando um ciclo de promessas não cumpridas, má gestão dos recursos públicos e falta de visão estratégica para o futuro.
Uma das áreas mais afetadas por essa incompetência é a economia. Portugal continua a ser um país com baixos salários, alta carga fiscal e um mercado de trabalho pouco dinâmico. Os sucessivos governos falharam em implementar reformas eficazes que incentivem o investimento e promovam o crescimento sustentável. A dependência de fundos europeus tem mascarado a falta de inovação e estratégia nacional, criando uma economia estagnada e vulnerável a crises externas.
Outro setor cronicamente mal gerido é a saúde. O Serviço Nacional de Saúde enfrenta um colapso iminente devido à falta de financiamento adequado, à má distribuição de profissionais e à incapacidade de planeamento a longo prazo. Médicos e enfermeiros continuam a emigrar, enquanto os cidadãos enfrentam listas de espera intermináveis e serviços sobrecarregados.
Na educação, a falta de coerência nas políticas públicas tem prejudicado gerações de estudantes. Mudanças constantes nos currículos, falta de investimento em infraestruturas e desvalorização dos professores têm comprometido a qualidade do ensino. Além disso, a ligação entre a formação académica e o mercado de trabalho é deficiente, levando a um elevado número de jovens qualificados a emigrarem, uma vez que não encontram oportunidades adequadas no nosso país.
A corrupção, a má gestão dos recursos públicos, a falta de visão estratégica, a crise na habitação e transportes e a lentidão na justiça, são problemas transversais a todos os governos,
Portugal precisa urgentemente de uma classe política comprometida com o interesse público, capaz de implementar reformas estruturais e de governar com eficiência e transparência.
Por tudo isto, o “populismo”, como alguns gostam de apelidar, cresce devido à total incompetência dos sucessivos governos PS e PSD, que têm (des)governado Portugal!
Manuel Almeida, Presidente da Comissão Política Concelhia do partido CHEGA