Proleite “sempre ao lado” dos produtores

Concelho

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, visitou as instalações da Proleite e conheceu a unidade fabril de produção de compostos para a alimentação animal, laboratório e central fotovoltaica. O presidente da direção da instituição, Manuel dos Santos Gomes, fez um apelo direto à ministra: “Não deixe morrer o Ministério da Agricultura”. O discurso de boas vindas à ministra da Agricultura marcou o início da visita do governo às instalações da Proleite, situadas no Lugar de Adães, em Ul. Através da projeção de um filme dos 50 anos do Grupo Proleite, a história e o trabalho desenvolvidos pela cooperativa foram dados a conhecer em profundidade a Maria do Céu Antunes. “A Proleite é uma instituição cooperativa do setor leiteiro que se orgulha do seu trajeto e do trabalho que tem vindo a desenvolver há mais de 50 anos em prol dos produtores de leite”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Proleite, o comendador Manuel dos Santos Gomes. “Existe algo que queria acrescentar à história da Proleite e que diz respeito à determinação dos homens e mulheres que contribuíram para a obra que hoje em dia constatamos”, realçou. As preocupações existentes no ramo da agricultura e, em particular, no setor leiteiro, foram abordadas minuciosamente pelo comendador. “Aquando a constituição deste governo, fomos surpreendidos com a amputação de diversas competências importantes para o Ministério da Agricultura”, começou por dizer Santos Gomes. “Na semana passada, mais uma área de atuação foi retirada da área de influência do ministério. Os sinais não são positivos quanto à consideração deste governo em relação à agricultura e aos agricultores”, sublinhou, num pedido direto à ministra para “manter viva a voz da agricultura”. Há mais de três décadas no papel de presidente da instituição, Santos Gomes declarou aos microfones da Azeméis TV que, com a situação da pandemia da Covid-19, a Proleite continua de cabeça erguida. “Trabalhamos todos os dias para os produtores e, mesmo quando havia o cordão sanitário em Ovar, fomos recolher o leite”, afiançou. “Todos os dias, prestamos assistência médica e veterinária aos agricultores. Nunca lhes faltou nada e estivemos sempre do seu lado”, considerou, confiante, realçando todas as medidas “máximas” de higiene e segurança no trabalho. Apesar de o futuro ser "incerto", o comendador garantiu que estão preparados para enfrentar qualquer desafio. Ministra elogiou atitude “pioneira” da cooperativa A atitude “pioneira” da Proleite na criação de uma cooperativa, que deu força a um setor “importante do ponto de vista do desenvolvimento económico e social” dos territórios, foi enaltecida pela ministra da Agricultura. Em declarações à Azeméis TV, Maria do Céu Antunes elogiou o nível de organização. “Só assim se consegue ganhar competitividade e escala, o que é muito importante”, afirmou. “Congratulamo-nos com os resultados apresentados mas os desafios [na área] são grandes, nomeadamente do desenvolvimento de uma arquitetura que se quer mais verde para irmos ao encontro dos objetivos estipulados a nível mundial”, considerou. Nos meses em que o vírus foi um fator crítico para muitos negócios, a ministra enfatizou a “resiliência” do setor e de todo o complexo agroalimentar. “Os dados que temos revelam que o setor foi capaz de se adaptar”, concluiu.   “Congratulamo-nos com os resultados apresentados pela Proleite. Os desafios [na área] são grandes, nomeadamente do desenvolvimento de uma arquitetura que se quer mais verde” Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura   “A Proleite é uma instituição cooperativa do setor leiteiro que se orgulha do seu trajeto e do trabalho que tem vindo a desenvolver há mais de 50 anos em prol dos produtores de leite” Manuel dos Santos Gomes, presidente da direção da Proleite   “O nosso setor é complexo e exige dos produtores um esforço e rigor muito grande. É importante que os membros do governo conheçam em pormenor os problemas ao deslocarem-se aos locais” Hermínio Martinho, presidente da Assembleia Geral da Proleite   “Em pouco mais de 20 anos, falamos de cerca de 60 milhões de euros que a Proleite distribuiu aos associados. O setor tem vindo a perder associados mas, acima de tudo, tem ganho tecnologia e postos de trabalho” Adalberto Póvoa, administrador do Conselho de Administração da Proleite  

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