7 Mar 2022
Destaques Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal Concelho
JOAQUIM JORGE PEDIU “PACIÊNCIA” PARA AUTARQUIA “AFINAR NOVO MODELO”
Depois de, no início do mandato, ter sido alterado o formato de registo das atas municipais, Carla Rodrigues (PSD) considera que se devia voltar atrás com a decisão.
“Depois de alguns meses de experiência, a verdade é que os vereadores da oposição têm tido muitas dificuldades”, começou por afirmar. Para a vereadora, as atas são uma “ferramenta de trabalho importante”, pelo que em todas as preparações de reuniões de executivo e assembleias municipais precisam de recorrer a elas para reverem o que foi dito e proposto. “Temos recebido contactos a lamentarem a perda destes registos, que podem em algumas situações parecer excessivos, mas que são registos históricos”, referiu Carla Rodrigues (PSD). Relativamente ao formato vídeo, a vereadora admitiu que é “uma ferramenta importante”, mas que “não substituiu a palavra escrita”. “Embora tenhamos feito um esforço para nos adaptarmos à nova realidade, requeríamos que regressássemos ao antigo modelo de registo de atas”, concluiu Carla Rodrigues (PSD).
Em resposta, o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, pediu “paciência” para que se pudesse “afinar e aperfeiçoar o modelo adotado” e, durante mais algum tempo, perceber qual é a melhor opção. Para além disso, referiu que esta é uma “pártica seguida por vários municípios”, uma vez que a transcrição de reuniões longas e onde, muitas vezes, a “objetividade não reina”, não é um trabalho “digno” e nem um instrumento “produtivo e eficaz”. “Não me parece que a perda de registos esteja em causa. Hoje, os registos fazem-se recorrendo a meios digitais”, afirmou.