Quantidade de informação com pouca qualidade confunde os jovens

Opinião Carlos Costa Gomes

> Carlos Costa Gomes

Nas minhas andanças pelas Escolas Secundárias a “pregar” temas sobre bioética, uma pergunta de um jovem faz-se ouvir: como pode um jovem nesta sociedade da informação discernir sobre o que certo ou errado fazer, se para uns é correto e para outros é incorreto?

Respondi:
A missão do professor de ética e bioética é indicar, e, por vezes, “salvar” a vida moral dos que a perderam, mas também é corrigir a vida moral dos que não a sabem viver.

A informação não significa formação e conhecimento. Os jovens de hoje já não são a geração “rasca” como no passado alguns a denominaram, mas são a “ ” precisamente pela quantidade de informação, mas muita dela de pouca qualidade.

Decidir sobre o que é certo e que é errado neste contexto social e cultural, confuso, é difícil. Mas a ética ensina-nos que existem dois poderes: o bem e o mal.

O vencedor será aquele que nós alimentamos. Porque a ética é uma estrada que nos leva à verdade, que não tem, mas que a ela aspira.

Não sei se o jovem aceitou o que eu disse, mas sei que me deu um abraço e nao ficou indiferente ao que ouviu.

Valeu a pena este momento neste mundo que cultiva a indiferença. Devemos optar por outra sabedoria... porque quando tudo vale nada vale por tudo valer...

 

Carlos Costa Gomes , Prof. Doutor de Bioética e Ética  (ESSNorteCVP) e Embaixador/Formador do PNED 

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