9 Feb 2023
Destaques Reuniões de Cãmara e Assembleia Municipal
Após um artigo de opinião do comandante dos Bombeiros Voluntário de Fajões, Ricardo Fernandes, vereadores do PSD mostraram-se “preocupados” com a opinião do mesmo, por este colocar alguns problemas sobre o atual Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil
Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil foi tema de discussão
O Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil voltou a ser tema de discussão na última reunião do executivo. Pegando nas palavras de Ricardo Fernandes, atual comandante dos Bombeiros Voluntários de Fajões, os vereadores da oposição mostraram-se “preocupados” face aos argumentos lançados pelo comandante fajonense, publicados num artigo de opinião.
Na reunião do executivo, onde Ricardo Bastos tomou posse e fez o juramento como novo vereador, em substituição da vereadora socialista Inês Lamego, que vai gozar de licença de maternidade, as atenções viram-se para o atual Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.
José Campos, do PSD, referiu que no artigo de opinião escrito por Ricardo Fernandes, o mesmo diz que “é imperativo fazer uma revisão ao atual plano, sendo que a última versão conhecida data de 2014 e a lei define que os planos devem ser revistos de cinco em cinco anos. Relembrando ainda, que desde 2014 todo um conjunto de alterações climáticas, a própria evolução da centralidade populacional e industrial, as várias atividades desportivas e culturais, deveriam implicar uma profunda e sistematizada atualização dos procedimentos”, sintetizou o vereador da oposição, que posto isto, questionou o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, se este concordava com a opinião descrita, e se está prevista uma revisão futura para o plano.
Joaquim Jorge, começou por referir que “não há razões para ficar preocupado, em relação ao nosso Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil”, sendo que, “o nosso plano tem um conjunto de políticas de intervenção que permitem às diferentes forças percebam a estrutura de organização e resposta criada no nosso concelho, totalmente atualizada”, apontou. “Eu lembro que as autarquias, Oliveira de Azeméis foi das primeiras, elaboraram um plano municipal de combate às alterações climáticas, onde está definido todas as medidas necessárias a implementar para tornar o nosso território resiliente a fenómenos que nos são trazidos pelas alterações climáticas. As atividades desportivas e culturais não implicam uma atualização do nosso Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, nem a evolução das nossas zonas industriais. Nós temos planos de segurança evento para evento, por exemplo o Carnaval de 2023 vai ter um plano de segurança específico, desenhado para o evento. O nosso plano está atualizado, essa reflexão já começou a ser feita há muito tempo, tem havido diálogo com as nossas corporações de bombeiros, o nosso plano está preparado para dar as respostas que o município precisa”, concluiu.
Câmara vai dar formação com desfibrilhadores
Joaquim Jorge, na sequência da sua explicação sobre as medidas tomadas nos planos de seguranças dos eventos e do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, anunciou que para a edição deste ano do Carnaval vai ser dada “formação em desfibrilhação automática, a um conjunto vasto de pessoas de diferentes equipamentos públicos e a associações. No sentido, de termos criada uma resposta, que procure atender a tragédias como aquela que tivemos precisamente num dos carnavais, de uma pessoa que morreu de paragem cardíaca”, disse.
Sem garantias Polícia Municipal pode chegar em 2024
Ainda na matéria relativa ao Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, o presidente da câmara municipal, Joaquim Jorge, revelou que a criação de uma polícia municipal é um dos objetivos. “Estamos neste momento a dar um forte ímpeto a algo que não tem a ver com o socorro, mas sim com a segurança, que é a criação da polícia municipal, que é outro instrumento de coordenação fundamental no domínio da proteção civil”, disse.
Esperando assim o autarca que ainda este ano o processo, “extremamente complexo”, possa avançar e dar início ao desenvolvido deste mecanismo, “para que em 2024 já haja polícia municipal no nosso concelho, é esse o nosso desejo”, concluiu.
Mercado à Moda Antiga “com mais de 100 inscrições”
Depois de terminar o prazo no passado dia 31 de janeiro, para as inscrições de participação no Mercado à Moda Antiga, foram registadas “mais de 100 inscrições”. Quem o confirmou foi Joaquim Jorge, presidente da câmara municipal, em resposta à questão lançada pela líder da bancada da oposição Carla Rodrigues, sobre como estavam a decorrer as formalidades para o regresso do tão aguardado evento.
Ainda segundo o presidente da autarquia, neste momento o processo está na fase de avaliar estas mesmas inscrições, mas estes números só demonstram que “as nossas associações estão a voltar em massa a este importante evento”, um regresso que o edil vê com bons olhos, não esquecendo que as associações “continuam a recuperar da pandemia e dos tempos difíceis que todos vivemos”, concluiu.