“Tentar sentir-nos em casa, onde não é casa”

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Alunos falaram da sua experiência no âmbito do programa Erasmus+

Na semana de 03 a 10 de fevereiro, um grupo de 20 alunos de várias turmas do 12º ano, da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro, iniciou uma aventura no estrangeiro, mais precisamente na cidade de Angers, França, no âmbito do projeto Erasmus+. Alguns desses alunos, sendo eles, a Beatriz Guimarães, Joana Chibante, Inês Oliveira e Matilde Martins, acompanhados do professor de educação física, Mário Matos, vieram até aos estúdios da AZTV/FM para falar sobre esta experiência.

Uma escola pronta proporcionar experiências novas
“É sempre do interesse e vontade da escola fornecer este tipo de iniciativas e intercâmbio. Tirar os miúdos da sua zona de conforto. É diferente irmos  numa visita, de uma semana, ao estrangeiro, em que há muitas variáveis, muitos diferentes às que estamos habituados, do que fazer uma visita cá no país. Portanto, a escola faz questão de criar esta possibilidades de os alunos poderem participar. Estivemos lá [Angers] uma semana, de 03 a 10 de fevereiro. Agora, de 24 a 31 de março, retribuímos esse intercâmbio. Eles vêm até cá e vamos dar a conhecer a nossa cultura.”   
Mário Matos, professor de Educação Física

Para voltar a repetir mais tarde
“Nunca tinha feito Erasmus. Era sempre um objetivo que tive. Gostei muito desta primeira experiência. Aprendi muita coisa relativa à cultura e com certeza que vou voltar a repetir. Isto foi apenas o início, quando for para o ensino superior certamente que vou participar numa experiência semelhante.”
Beatriz Guimarães, 12ºA

As maiores dificuldades ultrapassadas
“A maior barreira a ultrapassar foi a língua. Aprender a conviver com pessoas que não falam a nossa língua, apesar de sempre nos conseguirmos desenrascar. Mas, a nível pessoal, a maior barreira ultrapassada foi a de ter de ir para uma casa de pessoas desconhecidas. Sair da zona de conforto. Pelo menos eu, ao longo do tempo consegui sentir-me em casa e acho que isso foi a maior superação, porque não estava à espera de o conseguir.”
Joana Chibante, 12ºD

Novos hábitos e novas rotinas
“A rotina era bastante diferente. A nível de horários acordavam muito cedo, sempre por volta das 5h30/6h30, para conseguir apanhar todos os comboios, preparar tudo com calma, para não chegar atrasados à escola. Sempre me trataram muito bem e era engraçado perceber como era a vida daquelas pessoas comparada à nossa. Como estávamos sempre sozinhos, sem os nossos amigos, era sempre muito engraçado e reconfortante quando nos encontrávamos ou no comboio, ou na rua. A alegria era sempre imensa.”
 Inês Oliveira, 12ºG

“É muito diferente nós irmos visitar um país com a nossa família ou irmos à aventura sozinhos e termos de nos integrar no núcleo daquela família. Temos aquela necessidade de que falem connosco, porque estamos em casa deles, como se fossemos intrusos, mas durante uma semana somos família. É a adaptação da língua, das pessoas. Tentar sentir-nos em casa, onde não é casa, mas é essa capacidade de adaptação, que todos conseguimos adquirir nesta viagem.”
Matilde Martins, 12ºA

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