Trabalho em equipa e igualdade deram vida à “Mansão das Bruxas”

Criado em 2011 através de uma candidatura ao POPH, o grupo “Gerir para a Igualdade” nasceu com o propósito de valorizar as pessoas que trabalham na instituição e fomentar a igualdade entre homens e mulheres. Ao longo dos anos, tem evoluído e multiplicado iniciativas que aproximam funcionários, utentes e comunidade. Ana Correia e Dulce Costa, da Santa Casa, falaram sobre este percurso e o envolvimento de todos nas atividades que tornam a instituição mais viva e participativa. Nos estúdios da AzeméisTV fizeram a antevisão de uma dessas iniciativas, a ‘Noite de Halloween na Mansão das Bruxas’, a pretexto da qual falaram mais um pouco sobre o grupo ‘Gerir’.

Origem e missão do grupo: 

“Este grupo surgiu em 2011, através de uma candidatura ao POPH elaborada pela Associação Industrial do Distrito de Aveiro, e teve como objetivo principal dotar os funcionários da instituição de conhecimentos e estratégias que cimentassem a igualdade entre homens e mulheres. Foi assim que nasceu o nome ‘Gerir para a Igualdade’, escolhido pelos primeiros formandos, e a partir daí as coisas começaram a fluir de forma natural.” 

Um grupo que representa todos:

“A instituição é muito grande, tem várias respostas sociais e setores de suporte. Somos cerca de 185 funcionários, por isso o grupo tem sempre um representante por setor — alguém da cozinha, da limpeza, da lavandaria, da ERP, do infantário… O ideal é ter um elemento de cada serviço, porque assim conseguimos chegar aos interesses e motivações de todos. Não podemos reunir os 185 funcionários de uma vez, mas esta estratégia tem funcionado.”

Atividades que criam laços: 

“O local de trabalho é a nossa segunda casa. Passamos lá muitas horas e acreditamos que deve ser um espaço de bom ambiente e boas relações, porque sem isso não há verdadeira produtividade. Este ano realizámos um passeio de convívio a Coimbra, que foi uma atividade de grande união e conhecimento. Também temos o Leilão à Moda Antiga, aberto à comunidade, que aproxima funcionários, familiares e utentes.” 

Da instituição à comunidade:

“A ideia é aproximar a comunidade da instituição. Os nossos utentes séniores também precisam deste tipo de iniciativas, e nós, funcionários, podemos contribuir para essa ligação. A entrada nestes eventos é gratuita. Queremos chamar a comunidade e marcar pela diferença, mostrando as coisas boas que a instituição tem para oferecer.” 

O espírito de equipa por detrás do Halloween:

“Todos nós temos algo a dar. Surpreendemo-nos uns aos outros há colegas com jeito para decorar, outros para fazer bolos, para organizar, para representar. A nossa equipa de manutenção é um forte apoio na preparação do espaço, do som, dos bares. Preocupamo-nos até com o tempo, para que ninguém deixe de nos visitar.” 
“Vamos estar todos caracterizados e entrar no espírito da iniciativa. Antes da abertura, há um cortejo de bruxas pela cidade para divulgar o evento de forma divertida.”