“Um dos exemplos mais graves desta gestão”

Bloco de Esquerda Autárquicas 2025

Sara Costa diz que "a água é um direito, não um negócio"

> BE exige um plano municipal para a  “remunicipalização”  da água

Os bloquistas acusam que a "Câmara investe com dinheiro público, mas quem beneficia são os acionistas de um fundo privado estrangeiro", denunciado que "as famílias de Azeméis foram presas um contrato ruinoso".

O Bloco de Esquerda está a denunciar “a situação insustentável” da gestão da água e saneamento em Oliveira de Azeméis. Sara F. Costa, candidata à Câmara Municipal, lembra que a “água é um direito, não um negócio”.
O BE considera que “as famílias de Oliveira de Azeméis foram presas a um contrato ruinoso, que transforma um bem essencial num negócio milionário”.  E acusa que “a Câmara investe com dinheiro público, mas quem beneficia são os acionistas de um fundo privado estrangeiro”. 
A ETAR do Salgueiro, localizada em Santiago de Riba-Ul, é para os bloquistas “um dos exemplos mais graves desta gestão”. Consideram que o investimento público é determinante para a sua modernização e funcionamento, mas acusam que “a operação e a cobrança do serviço estão concessionadas à Indaqua, que controla não só o tratamento, mas também o tarifário aplicado aos consumidores”.
Ou seja: “O município paga as obras, mas o lucro vai para fora de Oliveira de Azeméis. Investe milhões de euros de dinheiro público em redes, emissores e estações de tratamento, mas a exploração e a faturação” continuam nas mãos de privados, acrescenta a candidata.
Sara Costa não tem dúvidas de que se trata de “financiar um privado com dinheiro público” e critica que aquele esteja a “cobrar às famílias uma das faturas de água mais caras do país”, uma situação “inaceitável”, que a motiva a reivindicar uma auditoria pública para apurar o destino dos fundos e avaliar o impacto nas tarifas. 
Além disso exige “um plano municipal para a remunicipalização do serviço, devolvendo o controlo da água às populações”.
É que, na leitura do Bloco, os munícipes estão a pagar duas vezes: por via dos impostos e através da fatura da água, “chegando a quase 500 euros por ano por família. 
“A água deve servir as pessoas, não os lucros. E a sua gestão deve ser pública, transparente e socialmente justa”, termina Sara Costa.
 

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