Visão de futuro

Não será uma opção unânime, como é compreensível nestas coisas. Cada um de nós desejaria que esse centro fosse o mais próximo de si, para tornar o processo mais ágil e fácil. Os constrangimentos de transporte impõem-se em quase todos os locais. A Câmara Municipal, em articulação com as juntas de freguesia, tem aqui o papel fundamental de procurar assegurar às pessoas apoio à sua mobilidade.
O que devemos garantir é que esta escolha tenha as condições de trabalho e segurança para os profissionais de saúde e, ao mesmo tempo, tenha as condições de conforto para quem é vacinado. Creio que assim será.
Contudo, para além dos espaços que são disponibilizados, a condição mais importante para que continuemos a ter sucesso, é o cumprimento das regras para nos protegermos uns aos outros. A par da exigência com as instituições públicas, deve estar o esforço individual. É isso que tem acontecido e, por essa razão, o Serviço Nacional de Saúde e os portugueses são dados como exemplo pelo mundo fora. 
Pelo que tem vindo a ser antecipado, poderemos estar a entrar numa fase diferente da pandemia. Prognósticos, como dizia o João Pinto, só no fim do jogo. Mas aqui, não podemos correr o risco de perder e, por isso, qualquer que seja a fase em que poderemos entrar, sabemos o mais importante. O sucesso continua a depender da cooperação entre todos, do esforço dos cidadãos e da capacidade das instituições públicas. Porque neste jogo, ao contrário de outros, o que importa é mesmo cooperar, não é competir. 
  * Membro da Assembleia Municipal pelo Partido Socialista