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Correio de Azeméis

29 Jan 2024

Visão de futuro

PS

> Bruno Costa

Arquitetar uma mobilidade única dentro de uma vastíssima, densa e díspar área geográfica, entre o rural e o urbano, como aquela que está incluída na Área Metropolitana do Porto (AMP) é um processo complexo, porque nele se pretendem agregar realidades tornando-as mais próximas, sem defraudar as necessidades e expectativas das pessoas que utilizam os transportes públicos essencialmente para se moverem dentro do concelho ou para transitarem entre concelhos limítrofes ou relativamente próximos e, ainda, aqueles que têm como destino os grandes centros urbanos como Porto ou Gaia e deles quererem partir ou regressar.
As diferentes realidades exigem assim frequências e horários de utilização diferentes. Desta forma como conciliar tudo numa única rede? 
O que a UNIR e a AMP implementaram foi uma rede que permitisse pontos de contacto facilitadores do acesso a concelhos limítrofes e às grandes áreas metropolitanas, ajustando, em conjunto com as autarquias, os circuitos internos, à luz do conhecimento tido até então sobre a forma de utilização e necessidades na mobilidade intraconcelhia.
As mudanças trazem sempre suspeitas e receios. Por isso importa que as fases iniciais do processo, quando controlável, sejam graduais e sem grandes sobressaltos. Não acredito que os intervenientes no processo pensassem doutra forma. A verdade é que o impacto desta mudança não correu bem porque não foi imperceptível. Notou-se pela ausência de informação nalguns casos e por falha de serviços noutros. 
Todavia, mais do que a forma como ocorrem as mudanças é a forma como os intervenientes do processo reagem às falhas nessa transição que nos faz acreditar que esta nova dinâmica de mobilidade única terá sucesso, porque estão envolvidos na procura do melhor equilíbrio. A autarquia alugou 5 autocarros para complementar linhas e a empresa está a ajustar percursos e horários sem colocar em causa as condições contratuais.
Olhemos com confiança para esta nova realidade, porque esta contém princípios ajustados e a responsabilidade necessária para que chegue a um bom destino.

Bruno Costa, Membro da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista

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