37.º aniversário de elevação de Oliveira de Azeméis a Cidade

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https://youtu.be/iPL8aUzrYPU No dia do 37.º aniversário da elevação de Oliveira de Azeméis à categoria de cidade, a 16 de maio, a Azeméis TV/FM organizou um painel online, intitulado ´Que cidade temos 37 anos depois?´. A conversa, moderada pelo diretor do Correio de Azeméis Eduardo Costa contou com várias personalidades do concelho de Oliveira de Azeméis, de diferentes profissões, conhecimentos e idades. “Oliveira de Azeméis não é nada do que era em 1984. Está muito melhor e esperemos que esta onda do progresso se multiplique. No entanto existe um grande problema no saneamento e também a falta-nos estabelecimentos inovadores.” António Magalhães, diretor do Correio de Azeméis à data “A cidade teve de crescer, teve de criar condições para conseguir suportar a pressão populacional que passou a ter, nas últimas 3 décadas. A nível paisagístico houve mudanças e a estrada nacional 1, terá sido em muitos aspetos, um motor de desenvolvimento desta região. Temos que repensar a nossa cidade, nas entradas e nas saídas, temos de a discutir com as pessoas do nosso concelho. Nós não temos cidadãos citadinos, no que toca à partilha do espaço urbano e falta isso. Também seria muito importante a existência de um espaço de oferta cultural de qualidade. A grande fraqueza da cidade, foi mesmo a falta de investimento público na cidade de Oliveira de Azeméis.” Helena Terra, advogada “Em Oliveira falta estratégia, falta uma visão de futuro e condições que incentivem a fixação das pessoas, sobretudo os jovens. E, por esse mesmo motivo, tem perdido habitantes. Apostar na arte, no comércio e noutras áreas mais desvalorizadas. O poder político tem que criar uma centralidade. No fundo temos de ter orgulho na nossa terra e fazer questão de não sair dela, seja para o que for.” Luís Filipe Bastos, Ordem dos Advogados “Ser cidade é uma questão de estatuto. Para além do estatuto administrativo, a meu ver, a cidade teria de ter mais um estatuto de vivência. A cidade tem de ser repensada, tem de ser para as pessoas. A indústria e o comércio são as áreas que trazem mais público, mas há dificuldade em sedimentar cá as pessoas. Em Oliveira, temos dois momentos ao ano que, provavelmente, são os únicos que chamam pessoas de outros concelhos a vir cá: são o mercado à moda antiga e a noite branca. Com o crescimento destas iniciativas, também as dinâmicas económicas crescem, o que é ótimo. A discussão pública é essencial, pensar de forma integrada e nos agentes económicos locais. Muito já foi feito, mas ainda há muito a fazer.” Francisco Silva, presidente da FAMOA “Penso que podia ter crescido mais. Cresceu nas vias de comunicação, nos acessos das autoestradas e na via do nordeste que nos ligou mais ao centro da cidade. Foram criados estabelecimentos de ensino superior, infraestruturas como as piscinas, pavilhão... Podíamos ir mais além, a questão do saneamento é essencial, é uma grande carência. E também falta planeamento, em relação à entrada do IC2 podia ser mais cativante. Há aspetos em que comparativamente a outros concelhos ainda estamos atrasados. Precisamos de requalificar os passeios, com as dimensões adequadas e de estacionamento. São estas pequenas coisas que convidam a viver na cidade de Oliveira de Azeméis. Estou confiante que com esta nova geração as coisas vão melhorar. Sem acessibilidades as pessoas não vêm cá. Nelson Castro, arquiteto “A cidade vive um pouco ao sabor das circunstâncias. Falhou no planeamento da localização, ou seja, acaba por existir um certo desgoverno nas vontades e possibilidades. Passar a cidade “foi o momento de chegada”, no entanto é preciso continuar caminho e investir no espaço público. Oliveira de azeméis está cada vez mais deserta, devido a um conjunto de problemas no centro da cidade que têm de ser trabalhados. A gestão dos recursos tem de ser feita de outra forma. E tudo isso tem de ser resolvido por todos, advogados, arquitetos, sociólogos e não só por políticos. O que falta em Oliveira é menos pensamento no território e mais pensamento local. Tenho muito orgulho em ser oliveirense e temos tudo para poder brilhar no futuro.” Ana Isabel da Costa e Silva, Arquiteta “A construção da chamada “variante”, atrofiou um pouco no desenvolvimento, mas ao mesmo tempo o centro da cidade pôde crescer urbanisticamente. Oliveira cresceu bastante e as aldeias envolventes. A nível cultural está a ser feito. No entanto não está realizada. Ainda há muito para fazer. Não sou da opinião que a cidade perdeu habitantes, muita gente passou da aldeia para a cidade. O setor que estará pior, para mim, é a nível urbanístico. Temos de melhorar a cidade em termos de vias de comunicação.” Albino Martins, Chefe da redação do Correio de Azeméis à data “Na área da cultura, que é a minha, para procurar trabalho tenho de ir para outras cidades. Aqui trabalho em regime de voluntariado, por gostar muito da cidade. Sinto que Oliveira de Azeméis tem muito para crescer. Se colocarmos uma visão estratégica, dá resultado. Se nós jovens pegarmos naquilo que as pessoas com mais experiência têm para nos ensinar, com certeza nós vamos ter um presente e futuro mais confortável. São as pessoas que fazem a cidade e temos de ter orgulho nela.” Ana Sofia Oliveira, Incentivo Positivo

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