> PSD VISITOU OBRAS DA ZONA INDUSTRIAL DE LOUREIRO
Os vereadores do PSD, juntamente com dois membros da assembleia municipal (PSD) e o presidente da Junta de Freguesia de Loureiro, José Queirós, visitaram as obras da Zona Industrial de Loureiro. “Viemos demonstrar a nossa solidariedade com os empresários e trabalhadores que vivem esta situação há meses”, referiu Carla Rodrigues.
Segundo a vereadora, o atraso nas obras de requalificação tem causado diversos constrangimentos. “Ora é a lama quando chove, ora é o pó quando está bom tempo”, explicou. Para os sociais democratas é evidente a “falta de programação e planeamento” da empreitada, assim como a falta de comunicação dos empresários, que “não foram sequer avisados do início dos trabalhos”.
“Esta situação podia ter sido evitada se houvesse um faseamento das obras”, considera Carla Rodrigues, referindo-se à intervenção em ambas as faixas de rodagem ao mesmo tempo. “Não houve a mínima preocupação em minimizar o impacto da obra na vida destas pessoas”, acrescentou.
Apesar de todos os danos, a vereadora do PSD considera que se a obra “começasse, decorresse e terminasse” dentro do prazo estipulado, o transtorno era temporário. No entanto, o atraso significativo da empreitada tem agravado a situação que parece “não ter fim à vista”.
“A obra está parada, o ritmo de trabalhos é nulo quase todos os dias”, referiu a vereadora social democrata.
Ainda segundo Carla Rodrigues, a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, como dona da empreitada, tem obrigação de a “fiscalizar”. “A câmara anda há meses a assobiar para o lado”, considera.
> Zona INDUTRIAL DE LOUREIRO COMENTADA, NO PROGRAMA ‘adn oliveirense’
“Ultrapassa o razoável”
“Não tem uma rotunda, um acesso, com 50/100 metros de estrada, mais uma vez ultrapassa o razoável. Não espelha minimamente a riqueza do nosso país. Eu chego a Itália e fico admirado entre o bom gosto deles e o nosso mau gosto. Não tivemos capacidade de criar a preocupação de melhorar a beleza e a funcionalidade das coisas. A única estrada que eu vi a ser bem feita é de São Roque (ligação Oliveira de Azeméis a São Roque, onde se situa a ESAN). É uma estrada que é feita com algum objetivo funcional, de tudo o que eu vi fazer em Oliveira de Azeméis aquela é uma exceção. Tenho de reconhecer que foi a primeira vez que se fez uma estrada para servir uma zona com alguma eficiência, antes era um emaranhado de ‘quelhos’ para chegar a São Roque.”
Eng.º Mário Rebelo, proprietário da Macrogroup
“É uma coisa que não pode acontecer”
“Mas há uma coisa que não pode acontecer, que é nós criarmos um parque empresarial, que do ponto de vista daquilo que é a localização relativa com portas abertas para o resto da Europa e para o porto de Aveiro. Não podemos criar um parque industrial que tem de arruamentos, a mesma estrada onde durante anos passaram carros de bois.”
Helena Terra, no programa ADN Oliveirense
> Empresa VAI CRESCER em vouzela
Mitjavila queria expandir-se para a ZI de Loureiro
A Mitjavila Portugal, uma empresa francesa sediada em Nogueira do Cravo, vai crescer e expandir as suas instalações. No entanto, por não ter encontrado soluções no concelho de Oliveira de Azeméis, vai instalar-se em Vouzela.
Luís Bastos garantiu que a primeira escolha da empresa para a expansão seria a Área de Acolhimento Empresarial de Ul/ Loureiro, mas as condições não são “atrativas”.
Segundo o empresário oliveirense, a “falta de terrenos” e o “preço excessivo” são duas condicionantes para a “fixação de empresas”. “Deslocalizamo-nos para um concelho onde temos mais oportunidades”, afirmou Luís Bastos referindo-se a Vouzela, município que lhe proporcionou “terrenos infraestruturados”, “acessos impecáveis” e rapidez nos “processos burocráticos”.
> Amadeu Pereira, diz que a obras “andam…, mas paradas”
”Os empresários não foram tidos nem achados”
Para o proprietário da Reve de Flo, Amadeu Pereira, o atraso na conclusão das obras de requalificação da Zona Industrial de Loureiro é “lamentável”. O “pó que provoca”, a “imagem que transmite aos clientes do exterior”, são dois inconvenientes elencados pelo proprietário. “Há empresários estrangeiros que nos visitam e dizem que nunca pensaram encontrar uma zona industrial com tão péssimas condições de acesso”, referiu. Quanto à empreitada, Amadeu Pereira garantiu que nunca foi contactado pela câmara municipal: “Os empresários não foram tidos nem achados”, confessou. Relativamente ao andamento das obras, o empresário afirmou que elas estão a “andar…, mas paradas”: “Há dias em que anda um trabalhador, outros que andam mais, e ainda, outros que não anda ninguém”, concluiu o empresário.