À procura da Geologia e da Bilogia de S. Miguel

Concelho

O grupo de alunos das turmas A e B do 11.º ano da Escola Secundária Soares Basto que se deslocaram aos Açores

> Alunos do 11.º ano da Escola Secundária Soares Basto

Alunos do 11º ano de Ciências e Tecnologias do Agrupamento Soares Basto partiram para uma aventura de aprendizagem na ilha de S. Miguel, no arquipélago dos Açores, entre os dias 16 e 21 de setembro.

Acompanhados pelas professoras Ana Ferreira, Margarida Costa e Clementina Fernandes, os alunos do 11º ano partiram na busca de “um Portugal diferente, de vegetação luxuriante, rocha negra, águas quentes e praias de areia escura, onde a energia da Terra também ilumina e aquece.” Após chegarem a São Miguel, os alunos encontraram as quatros estações num só dia, e conciliaram natureza, conhecimento e camaradagem à mistura com muitos banhos. 
No dia seguinte, as turmas foram acolhidas pelos cientistas da Universidade dos Açores, que demonstraram como se realiza a monitorização dos vulcões e dos sismos. Puderam, assim, ver ao vivo as fotos que encontram nos manuais, e a explicação das mesmas. Depois seguiram rumo a um passeio de barco, com direito a explicação de um biólogo. Apesar de não terem avistado golfinhos, conseguiram ver o ilhéu de Vila Franca. Tiveram ainda a oportunidade de conhecer mais sobre o arquipélago com o Dr. Nuno, no Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, visitaram a Algicel, uma fábrica que cria um antioxidante natural, à base de algas.
“Depois partimos para o outro lado da ilha, onde degustámos a carne local e passeámos na praia de Santa Bárbara, partido para Caldeira Velha. Um local com um enquadramento paradisíaco localizado no Vulcão do Fogo onde há fumarolas, zonas de desgaseificação e uma nascente de água termal que alimenta as poças quentinhas onde, entre os fetos arbóreos, tomámos um relaxante banho, naturalmente aquecido.”
A meio da viagem, as turmas rumaram até às Furnas e aos extremófilos, passando pelos chás Gorreana e, terminando com um lanche termal no Observatório Microbiano. De seguida, foram às piscinas termais do Parque Terra Nostra. “Antes do retorno fomos ver a Lagoa das Furnas e o fantástico campo de fumarolas onde o nosso cozido esteve quase cinco horas a ser confeccionado com o calor da Terra.” 
No último dia, os estudantes foram conhecer a plantação de ananás ‘Arruda’, e ficaram a saber que esta fruta leva dois anos a ser produzida. Continuaram a sua visita pela Gruta do Carvão, onde partiram “à descoberta das pequenas estalactites negras e ondulantes, ao longo dos túneis lávicos.”
No dia 21 de setembro, “chegaram os navegadores Oliveirenses que andaram à descoberta da Biologia, Geologia e Química e das paisagens, cultura e tradições das ilhas Açorianas, um laboratório vivo, no meio do Atlântico, numa tripla junção de placas, onde a terra emerge e cresce, criando um paraíso vulcânico e rochoso que tem muito para conhecer e estudar.”
Uma experiência fantástica, possível pelo trabalho e o apoio de muitos, com especial destaque para os pais e mães e para as empresas que apoiaram as duas turmas: Grupo Simoldes, Novarroz, LSMedical e Herculano. “Bem-haja por nos ajudarem a ampliar as aprendizagens e criar memórias para a vida.”
 

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