Abílio Guimarães e as ‘Memórias do nosso tempo’

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O NOVO LIVRO DO PINTOR OLIVEIRENSE

No livro ‘Memórias do nosso tempo’, Abílio Guimarães, através das suas pinturas, faz um retrato das várias freguesias do concelho. No início do ano, a Galeria Tomás da Costa, em Oliveira de Azeméis, recebeu uma exposição do pintor oliveirense com algumas das pinturas presentes neste livro.

Rui Luzes Cabral, vereador da cultura da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, incentivou e ajudou o pintor oliveirense na elaboração do livro, contribuindo com um texto sobre a freguesia de Loureiro. Hoje,  dia 16 de maio, dia de celebração do 39º aniversário de elevação de Oliveira de Azeméis a cidade, a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro receberá a apresentação do livro, pelas 17h30.

O início
“A primeira vez que falei sobre o projeto foi com o professor Magalhães, há mais de 15 anos. O tempo foi passando e tive a felicidade de conhecer o Rui Luzes Cabral. O Rui, como vereador da cultura, achou que seria um projeto bonito para Oliveira de Azeméis”. 

‘Memórias do nosso tempo’ 
“São memórias da minha juventude. Nasci no centro de Oliveira de Azeméis. Depois, fui viver para o Porto, mas nunca me desliguei das minhas origens. Vinha às festas de La Salette, vinha passar férias a casa das minhas avós e recordo os passeios que fazia com o meu tio António. Este livro, também, tem a ver com a minha família e é uma recordação que fica para toda a gente”. 

O que foi desaparecendo
“Algumas coisas já foram destruídas, com muita mágoa, como a Quinta do Alméu. Conheço que, tenha lá feito o seu casamento . São coisas que marcam o meu passado. A célebre ‘Feira dos onze’, que chegamos lá agora e está tudo diferente. Quando eu era pequenito, o meu irmão mais velho levava-me para lá brincar, no meio da floresta, no meio das árvores frondosas e grandes”. 

Um “peregrino” pelo concelho
“Tive a oportunidade de conhecer os rios, o Antuã, o Caima, o Ul, cada um com a sua história. Os moinhos em Ul, a recuperação do núcleo molinológico que foi uma grande coisa que fizeram. Imóveis que já desapareceram e convém perpetuar, por exemplo a Quinta das Camélias em Madail, que foi recuperada. Sugestões que foram dadas e tipo peregrino fui visitar as dezanove freguesias”. 

Um desafio que fica
“Desde 2000 que desenho o Mercado à Moda antiga ao vivo. As pessoas e os seus trajes. Talvez possa interessar à vereação da cultura de Oliveira de Azeméis, criar outras memórias, feitas ao vivo através do meu  lápis”. 
Abílio Guimarães, pintor oliveirense

O Abílio Guimarães
“É um pintor de exceção que nós temos. Tem representado as nossas pessoas, as nossas paisagens,  os nossos imóveis, os recantos das nossas freguesias e da nossa cidade como ninguém”. 

Um “documento histórico”
“Há muitos anos não tínhamos fotografias ou  câmaras de vídeos , como é que chegaram até nós as memórias? Foi através das pinturas ou  de documentos históricos. Hoje em dia é mais fácil, mas algumas das coisas que estão retratadas nestas pinturas, que o Abílio pintou há alguns anos atrás, já não existem, por isso, este livro é  já um documento histórico que vai passar para as gerações futuras”. 

O complemento à pintura
“Lembramo-nos, porque é que tem que ser só pintura, se vamos às 19 freguesias? Porque não complementarmos isto, escolhendo uma personalidade de cada freguesia para escrever sobre a sua terra? Assim, quem vê a pintura pode saborear os escritos que aqui estão”. 
Rui Luzes Cabral, vereador da cultura da câmara municipal 
 

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