Advogados acreditam na perda dos Juízos de Execução

Destaques Concelho

Presidente da câmara acredita que não

Na tarde de segunda-feira, dia 26 de setembro, realizou-se uma assembleia municipal em Cucujães onde esteve presente um grupo de advogados. António Pereira Neta, em representação da classe dos advogados, informou ter “fontes bem informadas” que têm como certa a deslocação dos Juízos de Execução para concelhos vizinhos.

“Sabemos também que o problema dos Juízos de Execução é ter o corpo num lado, no rés do chão do Dighton, e ter a cabeça, que são os juízes, no Palácio da Justiça. Os Juízos de Execução irão sair de Oliveira de Azeméis? Após termos refletido sobre o assunto e alguns de nós terem colhido informações de fontes bem informadas, estamos convencidos que se não houver um envolvimento extraordinário da comunidade, isso vai acontecer. Nós decidimos vir alertar à assembleia municipal para este golpe que vai ser dado na comarca de Oliveira de Azeméis”.
António Neta, advogado

“Aquilo que levanta as nossas preocupações é que a resposta da ministra é de 7 de junho de 2022 e a ministra diz e passo a citar:” Instalado em fração cedida pelo Município, que tem vindo a solicitar a cessação de cedência”. Eu acho que é isto que é importante que amanhã o senhor presidente esclareça com a senhora Ministra da Justiça. Porque é ela que levanta aqui a suspeição relativamente à insistência da câmara quanto ao pagamento das rendas”. 
Helga Correia, deputada do PSD

“Para defesa dos legítimos direitos e expectativas dos oliveirenses e evitar o desprestígio que adviria de lhes subtrair aqueles órgãos da justiça e os múltiplos inconvenientes, dificuldades e custos por deslocação a outros concelhos, proponho que a  câmara municipal, assembleia municipal e juntas de freguesia, em nome do povo que representam, analisem esta questão e com a brevidade possível assumam as suas responsabilidades perante os cidadãos do concelho”.
Luís Filipe Oliveira,presidente Delegação da Ordem dos Advogados


Manifestou (o advogado António Neta) a preocupação de não irmos a tempo. Eu quero acreditar que não. Por isso tenho uma reunião agendada para amanhã (hoje, terça-feira,  27 de setembro) com a tutela. Eu não quero crer que a tutela tome uma decisão destas sem ter uma conversa prévia com o presidente da câmara, sem ouvir os advogados, sem ouvir a população. Quero dizer de uma forma muito clara, que não tenho nenhuma comunicação oficial sobre esta decisão e nunca fui contactado sobre este processo. Daí ter manifestado a minha surpresa aquando a resposta que foi dada na sequência de uma interpelação, onde ora se dizia que era importante realizar essas obras (no tribunal de trabalho), ora as obras eram muito caras e poderiam não ser satisfatórias e equacionava-se a hipótese de deslocar os edifícios para municípios vizinhos. Portanto, temos aqui uma incoerência total. Queria só dar um esclarecimento, que me parece muito importante que tem a ver com a afirmação que fez (António Neta) que “no limite o pagamento de uma renda serviu para assumir o compromisso de manter os Juízos de Execução no nosso território”. Estou em crer e espero que essa não seja a forma de atuar do Ministério da Justiça. Eu quero crer que o Ministério da Justiça tome as suas decisões com base no interesse da população e não com base no pagamento de uma renda. Nunca esteve em causa o pagamento da renda da loja onde estão localizados os Juízos de Execução. Há dias atrás foi-nos respondido que “o estudo prévio [do edifício do Tribunal do Trabalho] foi entregue e se encontra para aprovação, após a qual será notificada a equipa projetista para iniciar a elaboração do projeto de execução, que tem um prazo de 30 dias. Assim, prevê-se que a sua entrega seja feita até o final deste ano”. Não quero querer que se está a gastar dinheiro em projetos de execução quando não se pretende fazer uma obra de requalificação de espaço. 
Joaquim Jorge, presidente da câmara municipal
 

Partilhar nas redes sociais

Comente Aqui!









PUB
Últimas Notícias
Duas vítimas em colisão na zona industrial de Fajões
1/07/2025
Proteja-se contra as altas temperaturas
1/07/2025
As melhores soluções para si
1/07/2025
Manuel Alberto Pereira pede mais fiscalização à GNR
1/07/2025
Helga Correia eleita vice-coordenadora da Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e Inclusão
1/07/2025
Nog. do Cravo vai assumir 53% da dívida e Pindelo fica com a restante
30/06/2025
Jovens atletas confirmam crescimento da Villa Cesari
30/06/2025
Macieirense caiu nas meias-finais
30/06/2025